Case vencedor na categoria Controle da Poluição Atmosférica mostra como a companhia substituiu a matriz energética por uma fonte renovável
A Termotécnica é a vencedora do Prêmio Fritz Müller 2019 na categoria Controle da Poluição Atmosférica, com o case “Energia Renovável expandindo a sustentabilidade”, pela substituição da matriz energética na caldeira de Joinville (foto). O resultado desta 21ª edição foi divulgado pelo IMA (Instituto de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina) na última sexta-feira, 1º de novembro, para reconhecer as empresas e organizações que desenvolvem projetos em prol do meio ambiente.
PME mais sustentável do Brasil e a empresa mais sustentável do setor Químico do Guia Exame de Sustentabilidade 2018, a Termotécnica – uma das maiores indústrias transformadoras de Poliestireno Expandido (EPS) da América Latina e líder no mercado brasileiro deste segmento -, tem sua trajetória de 58 anos marcada pelo empreendedorismo, desenvolvimento tecnológico e respeito ao meio ambiente. Produz soluções de embalagens e componentes de conservação em EPS, mais conhecido como isopor, para diversos segmentos da indústria, cadeia do frio e agronegócio na matriz em Joinville (SC), e nas unidades produtivas e de reciclagem em Manaus (AM), Petrolina (PE), Rio Claro (SP) e São José dos Pinhais (PR).
Para a transformação do EPS que é composto por 98% de ar, a utilização de energia térmica na forma de vapor de água é essencial para que o processo produtivo ocorra. O case vencedor do Prêmio Fritz Mueller conta como foi o processo de migração da caldeira abastecida por óleo BPF (derivado de petróleo) para biomassa na Matriz, em Joinville. Porém, com o objetivo de ter uma tecnologia atualizada, competitiva e ecoeficiente, a Termotécnica concluiu este ano a mudança da matriz energética de 100% das suas operações industriais.
Dessa forma, substituiu o combustível de origem fóssil por uma fonte renovável característica e abundante em cada região: cavaco de reflorestamento (pinus ou eucalipto), pallets de pós-uso e fibra de coco. No lugar de serem dispostas em aterro industrial, as cinzas resultantes da queima na caldeira agora são reaproveitadas por uma ceramista na fabricação de tijolos ou por produtores rurais como composto de adubo e correção de solo, ampliando para outras indústrias e setores a pegada sustentável.
O projeto de substituição da matriz energética por uma opção mais sustentável considerou toda a cadeia envolvida: origem da matéria-prima, transporte, armazenamento, emissões, custos, geração de resíduos e reutilização dos resíduos resultantes do processo de queima. Como resultado houve a redução do risco de transporte e armazenamento de combustível fóssil, aumento da competitividade e melhoria na qualidade do ar. E como consequência da redução das emissões atmosféricas geradas de SOx (óxido de enxofre), 98,66% menor, e de NOx (óxido de nitrogênio), 93,05% menor, a liberação destes compostos químicos em forma de gases quase zerou.
Essa é a segunda vez que a Termotécnica conquista o Prêmio Fritz Müller. Em 2015 foi vencedora na categoria Reciclagem com o case “Programa Reciclar EPS: da Logística Reversa a Novos Produtos – como a Termotécnica tornou isso um negócio viável”. Desde 2007, a companhia realiza o Programa Reciclar EPS, com logística reversa e reciclagem do material em todo o país. Já são mais de 40 mil toneladas de EPS pós-consumo que ganharam um destino mais nobre – ou seja, a Termotécnica é responsável pela reciclagem de 1/3 de todo o material consumido no país. “Com ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e signatária do Movimento ODS no Brasil, caminhamos para uma direção mais sustentável em todos os pilares”, afirma o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt.
*Informações Assessoria de Imprensa da Termotécnica
Foto: Divulgação Termotécnica