Na ocasião, também foi dado início à 296ª Reunião Ordinária do Codam.
A Suframa participou, na manhã desta segunda-feira (20), em Manaus, da solenidade de instalação do Fórum Permanente de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas. A iniciativa prevê a criação de um plano estratégico para alavancar e diversificar a economia local, além de fortalecer a matriz econômica com atividades que apresentam potencial no estado.
Na ocasião, também foi dado início à 296ª Reunião Ordinária do Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam), cujo foco é discutir e aprovar projetos de interesse econômico, social e formular a política de incentivos fiscais e extrafiscais do estado.
Organizadas pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), as atividades prosseguem até esta terça-feira (21), no salão Rio Solimões do Palácio Rio Negro, bairro Centro, na zona sul da capital amazonense.
Durante pronunciamento, o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, destacou o trabalho realizado pelo tripé formado por indústria, comércio e setor primário, para a criação de um bom ambiente de negócios, não somente para atrair investidores, mas também melhorar a qualidade de vida da população.
Na análise de Polsin, tais setores têm conseguido superar, de forma permanente, todas as dificuldades do pós-pandemia, e estão cada vez mais fortes e integrados por melhores resultados.
“Recentemente, nós passamos por alguns problemas graves, como a situação da Covid-19 e por situações macroeconômicas do País que têm nos afetado. Temos os problemas logísticos internacionais, que se agravam com a crise entre a Rússia e a Ucrânia. Na reunião de hoje, nós vemos um comércio que está se superando permanentemente, garantindo uma coisa muito importante que é essa quantidade de empregos diretos. O mesmo ocorre com o setor primário e a indústria, que também se superam, compensando essas dificuldades com inúmeras iniciativas”, destacou.
O superintendente ressaltou o esforço da Sedecti em manter, de forma constante, a reunião do Codam e a agilidade na aprovação de todos os projetos. Ele frisou, ainda, a parceria do Estado com o governo federal, por meio da própria Suframa, como fundamental na luta por mais investimentos para a região.
“Acho que é assim que a gente tem que prosseguir: cada um buscando fazer o melhor na sua área de atuação. E o retorno é o que temos visto aqui. Há um reconhecimento da sociedade, do trabalho que é feito, e há um resultado por parte de todos os empreendedores, com o nosso apoio”, frisou.
Algacir Polsin deu ênfase a outras pautas positivas como a reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), que ocorre esta semana, à Expo Amazônia Biotic, programada para a semana que vem, e a eventos como exposição de pesca esportiva e turismo radical, como relevantes nesse processo de “guinada” econômica e social.
“Para que a gente continue tendo pautas muito positivas no prosseguimento dessas ações, temos oportunidade de criar novos vetores econômicos, reforçar cada vez mais o Polo Industrial de Manaus e, ao mesmo tempo, buscar reduzir essa dependência do mesmo. Não é, de forma alguma, substituí-lo, mas sim, buscar a complementaridade, por meio de vários vetores econômicos”, justificou.
Social
A solenidade desta segunda-feira foi presidida pelo titular da Sedecti, Angelus Figueira, e também contou com a presença do governador Wilson Lima, que destacou a permanência do funcionamento da indústria e do comércio no período da pandemia e a criação de novos empregos em prol do bem-estar social.
Alternativas
Um dado importante lembrado pelo empresário Jaime Benchimol, sobre a Zona Franca de Manaus (ZFM), refere-se a um modelo que precisa ser ampliado, jamais acabado. Além de preservar a integridade nacional e diminuir as desigualdades, nesses 55 anos de história, ele citou a preservação ambiental e a criação de projetos nas áreas do turismo e da mineração, como passíveis de serem feitos.
Outro aspecto importante é o resultado obtido perante o consumidor brasileiro. Segundo Benchimol, os grandes beneficiados pelo modelo não são apenas as indústrias, os empresários e os trabalhadores do Amazonas, mas os próprios consumidores de todo o Brasil, que recebem materiais produzidos a preços bem mais atrativos.
“Então, não há de se falar que somos os maiores beneficiários dos incentivos da Zona Franca de Manaus, mas sim os consumidores. Esse é um aspecto essencial na defesa do nosso modelo”, comparou o empresário, que citou, ainda, a criação de um jardim botânico em Singapura, e um mirante em Boa Vista, capital de Roraima, como exemplos de alternativas existem e devem sair do papel.
Mesa
Também compuseram a mesa as seguintes personalidades: Nelson Azevedo, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam); William Barros Cunha, auditor fiscal e representante da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AM); Rady Júnior, que é secretário de Trabalho, Empreendedorismo e Inovação e representou o prefeito David Almeida na reunião; Aderson Frota, presidente da Fecomércio; Munir Lourenço, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Marcos Castro, diretor-presidente da Afeam; Petrúcio Magalhães, secretário da Sepror; e Márcia Perales diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Fonte: Suframa
Foto: Divulgação/Suframa