Essa apresentação faz parte do último módulo do curso Práticas II, sob a coordenação do professor Márcio Góes
A Potássio do Brasil, mineradora instalada em Autazes (distante 267 km em linha reta de Manaus), apresentou para um grupo de 17 alunos finalistas do curso técnico de Agrimensura do Centro Tecnológico do Amazonas (Cetam) o Projeto Potássio Autazes, que está em fase de licenciamento ambiental para a exploração do Cloreto de Potássio no município.
Para o diretor de ESG da Potássio do Brasil, Lúcio Rabelo, o Projeto Potássio Autazes dará oportunidade aos estudantes de colocarem em prática o conhecimento que receberam no curso do Cetam. Disse também que essa apresentação mostrou aos estudantes o impacto do projeto na economia, meio ambiente e sociedade local.
“São jovens que estão se formando, recebendo uma qualificação, que terão oportunidade de aplicar o conhecimento que estão recebendo. Eles verificaram que, realmente, muitas oportunidades surgirão para ajudar, no grande projeto que está sendo implantado aqui, para que o município possa se desenvolver”.
Participaram da apresentação 17 alunos finalistas de Agrimensura do Cetam e a visita à mineradora, realizada na segunda-feira (4), faz parte do último módulo do curso: Práticas II, sob a coordenação do professor e engenheiro Márcio Góes. O curso de Agrimensura forma profissionais responsáveis pelo mapeamento, função fundamental na elaboração em projetos de engenharia.
Na avaliação do professor, é gratificante conhecer um projeto que está levando melhorias para a região, além de criar grandes oportunidades de geração de emprego e renda no setor de infraestrutura. Ele completou dizendo que tem duas visões sobre o Projeto Potássio Autazes: a de professor e a de caboclo ribeirinho.
“Acho que isso é algo mágico para gente porque a gente vive numa região de magnitude, quando se fala de geografia, gigantesca, com pouco investimento. Quando a gente vê um projeto como a Potássio, a gente tem certeza que a Amazônia está aqui para fazer diferença no mundo, com as nossas árvores todas de pé. E a gente passa a acreditar quando a gente conhece um projeto como esse, que é possível, sim, trazer progresso mantendo nossa floresta, nossa fauna e a nossa flora intactos”, avaliou.
Para o estudante Adriano Gomes, a apresentação do Projeto Potássio Autazes ganha importância porque orienta quanto ao futuro profissional e muda a percepção quanto ao Projeto no município. “Cheguei aqui e ouvi muitas pessoas falando da questão da Potássio. E, hoje, a gente sai daqui com outra mentalidade, que é realmente algo que vem para agregar ao nosso município, na nossa comunidade. Para gente, que está saindo agora, formando, é algo muito esperançoso, onde a gente vai ter a nossa parcela de contribuição”, explicou.
Fabiana Oliveira, coordenadora do Cetam em Autazes, falou que saiu feliz após o término da apresentação do Projeto. “Saio daqui com meu coração transbordando de alegria de saber que nós estamos incluídos e que vai ter um impacto maravilhoso. A gente precisa mesmo é saber. Quando a gente sabe, a gente fica com o coração mais tranquilo, sabendo que estamos no caminho certo”, disse.
Atualmente, o Projeto Potássio Autazes está em fase de licenciamento ambiental. Já possui a Licença Prévia (LP), e aguarda a Licença de Instalação (LI) uma vez que a consulta ao povo indígena Mura de Autazes e Careiro da Várzea foi deflagrada desde 2019, fruto de um acordo judicial entre a empresa e o Povo Mura, na Justiça Federal. A empresa mantém-se aberta ao diálogo com a sociedade para mostrar como o Projeto Potássio Autazes pode ser um dos modelos futuros de desenvolvimento do estado do Amazonas.
E vai gerar 2,6 mil empregos diretos anualmente, durante as obras de implantação, e cerca de 17 mil indiretos. Depois, na fase de operação da fábrica de Cloreto de Potássio extraído do solo de Autazes serão gerados 1,3 mil empregos diretos.
Fotos: Divulgação/Cetam