A indústria mineral paraense é um caso de sucesso para o Brasil e para o mundo
Em tempos de crise econômica garantir que um Estado seja seguro para receber investimentos é um pouco audacioso, mas foi isso mesmo que o presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), José Fernando Gomes Jr, afirmou em entrevista para PIM Amazônia.
À frente da entidade há mais de cinco anos, o paraense de 48 anos é formadoemGestão de Negócios com especialização em Gestão de Pessoas. A seguir o presidente falasobre os desafios da realização do anuário mineral do Pará, publicação que é distribuída gratuitamente nas escolas do Estado e também é disponibilizada online para toda a sociedade. Ele abordou ainda os números parciais do polo mineral para 2018 e a rigorosidade em se trabalhar com mineração na Amazônia de forma sustentável e com respeito às populações tradicionais.
Em se falando especificamente de números do setor. Qual a relação do polo mineral com a economia do estado do Pará?
O Pará é uma grande província mineral, eu diria que é um país chamado Pará. A mineração gera emprego, renda, investimentos para o Estado. Para se ter uma ideia, uma mineradora contrata muita mão de obra local, em média 70% a 80% na região onde está. Já temos mais de 290 mil empregos diretos e indiretos advindos da indústria e vamos gerar mais 90 mil até 2022 com investimentos previstos na ordem de U$ 22 bilhões. Isso tudo com um Estado que está saneado, com as contas em dia e com a parte ambiental toda trabalhando em prol desse desenvolvimento com respeito ao meio ambiente e a sociedade local.