Manaus, maior capital do bioma tem ganhos ambientais com saneamento básico

O lado social é prioridade da concessionária Águas de Manaus

Comemorado nesta segunda-feira, 5 de setembro, o Dia da Amazônia chama a atenção da sociedade e convida para a reflexão sobre o bioma. Na maior capital da região, a Águas de Manaus atua com foco na preservação e nas melhorias ambientais e sociais que ela proporciona, com investimentos que passam de R$ 600 milhões desde o início da atuação da concessionária na cidade, em 2018.

Os números se tornam realidade quando começa a se observar as mudanças na realidade da capital. Comunidades que nunca tiveram acesso a água e ao serviço de esgotamento sanitário hoje têm águas em suas torneiras e redes de esgoto conectadas.

No período de operação da empresa em Manaus, já foram implantados mais de 150 mil metros de rede de água potável, que passa por mais de 300 mil testes de qualidade por ano. Manaus é a capital com mais avanços tanto na coleta total de esgoto (acréscimo de 115,62%) quanto no abastecimento de água tratada (aumento de 11,06%) no país. Para os próximos cinco anos, a estimativa é que a empresa chegue a R$ 1 bilhão em investimentos.

Foto: Divulgação/Águas de Manaus

O lado social é prioridade da concessionária. Recentemente, a cidade alcançou a marca histórica de 100 mil famílias cadastradas na Tarifa Manauara, que concede desconto de 50% nas tarifas de água e esgoto a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Quando a Águas de Manaus começou a operar, apenas 20 mil famílias participavam do programa.

“O ganho ambiental que o saneamento básico representa para uma cidade no coração da Amazônia é imensurável. Estamos nas ruas 24 horas por dia, sete dias por semana, com ações que atendem a toda a capital e investindo em ferramentas que possam facilitar esse atendimento. Colocar água e sistema de esgoto na casa das pessoas é algo primordial, é dar dignidade a elas”, resumiu o diretor-presidente da concessionária, Thiago Terada.

Foto: Divulgação/Águas de Manaus

Estrutura

O trabalho vem com o apoio de uma estrutura que conta com quatro Estações de Tratamento de Água (ETAs) e 76 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Como os nomes sugerem, esses locais recebem a água e o esgoto, respectivamente, para minuciosos processos de tratamento. No caso da água, são realizadas correções de acidez e adição de cloro e de flúor para o retorno à natureza; já com o esgoto, mais de 50 milhões de litros de dejetos são coletados por dia na maior infraestrutura do Norte do país.

“Manaus é uma cidade banhada pelo Rio Negro, um dos maiores cursos d´água do mundo. Fazer esse tratamento em poucas horas requer um trabalho complexo, feito com muita competência e dentro das normas técnicas em áreas de difícil acesso e que, em relação ao esgoto, precisam de estações elevadas. Fazemos análises seguidas e detalhadas para que esses detalhes não escapem às várias particularidades de Manaus”, aponta o diretor executivo da concessionária, Diego Dal Magro.

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