O volume do setor de serviços avançou 0,5%, em agosto, frente a julho (2,1%), no Amazonas. Esta é a segunda alta seguida, após a queda de 2,7% sofrida em junho. Na comparação entre agosto de 2022 e o mesmo mês de 2021, o índice apresentou alta de 10,5%. No acumulado do ano (período de janeiro a agosto), o setor de serviços do Estado cresceu 9,3%, na comparação com o mesmo período do ano passado; e no acumulado dos últimos 12 meses, o setor acumula alta de 8,0%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada sexta-feira (14) pelo IBGE.
Em agosto, o volume de serviços prestados no país cresceu 0,7%, após o avanço de 1,3% no mês anterior. É o quarto resultado positivo consecutivo, com ganho acumulado de 3,3% nesse período.
A variação de 0,5% no volume de serviços do Amazonas, em agosto, foi a 16ª maior entre as unidades da federação. Entre os Estados da Região Norte, o resultado do Amazonas só foi melhor do que o do Tocantins (0,0%) e do que o do Pará (-0,7%). Os piores desempenhos foram observados no Paraná (-7,1%), Goiás (-3,4%) e Mato Grosso do Sul (-1,3%); e os melhores desempenhos, no Amapá (6,2%), Acre (6,1%), e Distrito Federal (5,0%).
Quanto ao índice acumulado do ano, embora tenha tido expressivo avanço, o resultado do Amazonas (9,3%) foi somente o 12º do ranking dos Estados e DF. Os piores desempenhos foram os do Distrito Federal (-1,6%), Rondônia (-0,4%), e Acre (2,0%); e os melhores desempenhos, os de Alagoas (19,8%), Amapá (18,6%) e Ceará (14,5%).
Receita nominal dos serviços no AM cai 0,9%, em agosto
Em agosto, a receita nominal diminuiu 0,9%, frente a julho, na série com ajuste sazonal. No entanto, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a receita do setor de serviços no Amazonas aumentou 17,5%, frente a julho. No acumulado do ano, a receita do setor aumentou 17,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador aumentou 15,8%.
A variação de -0,9%, em agosto, na receita de serviços do Estado, representou a 4ª maior queda do ranking das unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Paraná (-11,1%), Goiás (-4,4%) e Mato Grosso do Sul (-4,3%); e os melhores desempenhos, os do Amapá (3,9%), Alagoas (3,6%), e Rio Grande do Norte (3,6%).
No acumulado do ano, o avanço de 17,6% na receita de serviços do Amazonas foi o 15º do ranking dos Estados e DF. Os menores avanços foram os de Rondônia (7,5%), Acre (9,3%), e Distrito Federal (9,4%). E os melhores desempenhos, os de Alagoas (32,1%), Amapá (29,5%) e Ceará (25,3%.)
Fonte: IBGE – Unidade Amazonas