A ampliação do pátio do Porto Itapoá foi licenciada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Receita Federal do Brasil e pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) e está agora liberada para funcionamento. Trata-se de uma área de 50 mil metros quadrados que será adicionada ao pátio do terminal, totalizando atuais 300 mil metros quadrados.
O novo espaço possui capacidade estática de aproximadamente 7 mil contêineres, segundo o presidente do Porto Itapoá, Cássio Schreiner. “É um importante incremento em nossa capacidade operacional e que terá reflexo positivo em todas as cadeias em que estamos inseridos”.
A expansão do pátio ainda não terminou, conforme explicou Schreiner. “Já estão em obras mais 150 mil metros quadrados de pátio, que nos levarão a 450 mil metros quadrados de área total” Ao ser concluído, o pátio poderá operar com quase o dobro da movimentação de contêineres atual.
A construtora Piacentini, responsável pela expansão do pátio do Porto Itapoá, entregou a primeira etapa da obra no dia 15 de agpstp. A obra total é fruto de um investimento de R$ 750 milhões e teve início em fevereiro de 2022. Empregou 170 pessoas, sendo 98 delas de forma direta.
Investimento em infraestrutura
Com a previsão de ampliar sua capacidade de atendimento, o Porto Itapoá vem fazendo investimentos em infraestrutura. Foram adquiridos mais cinco RTGs, um guindaste móvel sobre pneus, próprio para movimentação de contêineres no pátio. O terminal já conta com 17 destes equipamentos, da marca ZPMC, mas os novos serão operados por controle remoto, o Porto Itapoá será o primeiro do Brasil a contar com essa tecnologia. As primeiras máquinas chegarão em abril de 2023.
O Porto Itapoá também adquiriu duas novas empilhadeiras Reach Stacker, já em operação, que serão empregadas nas operações no pátio do terminal. O objetivo é potencializar o atendimento entre navio e o pátio, complementando as operações com o RTG, um guindaste móvel usado em operações dentro de portos para movimentar e empilhar os contêineres.
Fonte: Portos e Navios