Por lucy Craymer / Reuters
Chris Hipkins deve substituir Jacinda Ardern como próximo primeiro-ministro da Nova Zelândia, após emergir como o único candidato indicado para liderar o Partido Trabalhista, anunciou o partido neste sábado (21).
Espera-se que Hipkins seja confirmado como novo líder na reunião dos 64 parlamentares trabalhistas, no domingo (22).
Eleito pela primeira vez para o Parlamento em 2008, Hipkins, de 44 anos, tornou-se um nome familiar ao assumir a resposta do governo à pandemia depois de ser nomeado ministro da Covid-19 em novembro de 2020.
Hipkins é atualmente ministro da Polícia, Educação e Serviço Público, bem como líder da Câmara.
Uma pesquisa instantânea da Horizon Research obtida pela organização de mídia local Stuff na sexta-feira (20) mostrou que Hipkins é o candidato em potencial mais popular entre os eleitores, com o apoio de 26% dos consultados.
Espera-se que a confirmação de Hipkins seja uma formalidade. Ardern então apresentará sua renúncia ao governador-geral antes de Hipkins ser nomeado. Ele será primeiro-ministro até o fim do mandato do partido.
Uma eleição geral será realizada em 14 de outubro, com algumas pesquisas mostrando que os trabalhistas terão dificuldades para se manter no poder.
Uma pesquisa do sindicato dos Contribuintes com base em dados anteriores ao anúncio da renúncia de Ardern mostrou que a popularidade do Trabalhismo caiu para 31,7%, enquanto o Partido Nacional da Nova Zelândia, de oposição, foi apoiado por 37,2% dos entrevistados.