Uma mineradora em constante evolução. É assim que a Mineração Rio do Norte (MRN) avalia as mais de quatro décadas de produção de bauxita na Amazônia. Promoção do desenvolvimento conectada à sustentabilidade que recebe, pelo segundo ano consecutivo, o selo da Aluminium Stewardship Initiative (ASI) no padrão Performance Standard. Em adição, a empresa conquistou, em 2023, um reconhecimento inédito: o selo ASI no padrão de Cadeia de Custódia (CoC). A certificação é a única iniciativa global de sustentabilidade voluntária abrangente para a cadeia de valor do alumínio, da qual a bauxita faz parte.
O processo de auditoria independente foi realizado pelo organismo internacional de certificação Bureau Veritas Certification (BVC), que teve a participação de Cameron Jones, como testemunha da própria ASI. Para atender aos critérios da Cadeia de Custódia (CoC) e a manutenção da certificação ASI Padrão Performance, a MRN, por meio das gerências de Gestão de Desempenho e Risco, Planejamento e Produção, Vendas, Financeiro e Embarque, se mobilizou para definir os procedimentos em consonância com os processos atuais da empresa, garantindo a contabilização das tonelagens de bauxita desde as áreas lavradas até o embarque.
“A ASI criou a certificação da Cadeia de Custódia (CoC) para promover empresas na cadeia de valor do alumínio que desejam fornecer aos seus clientes uma produção responsável de alumínio. Com esta certificação, a MRN fornece garantia reconhecível para seus públicos de relacionamento em relação a um padrão conhecido, o que agrega valor à bauxita produzida pela empresa no oeste paraense”, explica Wvagno Ferreira, Gerente Geral de Desempenho e Risco de Negócio da MRN.
O padrão ASI é amparado nos princípios ESG (Environmental, Social and Governance ou Ambiental, Social e Governança, em tradução livre). Baseada nesses princípios, a MRN tem implementado diversas iniciativas voltadas ao capital humano, como o Ciclo Integrado de Pessoas e o Programa de Sucessores que reforçam o compromisso com o desenvolvimento de empregados em todos os níveis, por meio de análise de competências e o aprimoramento de habilidades, e o Programa MRN Pra Todos, implantado em março de 2021, para a estruturação de uma empresa mais diversa, inclusiva e equitativa, com o objetivo de garantir maior representatividade, incentivar e valorizar a participação de talentos diversos, como mulheres, negros e pessoas com deficiência. Atualmente, a MRN ocupa a 40ª posição entre as 100 melhores empresas para se trabalhar no ramo da indústria, segundo o ranking do Great Place To Work (GPTW).
Investimento socioambiental
A MRN investe em iniciativas voltadas ao desenvolvimento social e conta com uma auditoria que integra os diversos grupos de relacionamento da empresa, a Devida Diligência dos Direitos Humanos. Dentre as iniciativas socioambientais, além da sólida cultura de segurança, a MRN investe na qualidade da água da região, bem como em ações de reflorestamento. Só em 2021, mais de 8 mil atendimentos médicos foram realizados nos territórios vizinhos à sede da MRN.
Para Guido Germani, CEO da empresa, o recebimento da certificação mostra que a MRN continua acompanhando as transformações do mercado e da sociedade, além dos fatores fundamentais para o desenvolvimento sustentável na Amazônia. “Estamos em busca contínua pelas melhores práticas socioambientais. O cuidado que temos com a empresa também se estende ao meio ambiente e às pessoas, incluindo nossos empregados e as comunidades vizinhas. A certificação é resultado desse compromisso diário”.
Qualidade na gestão
Com a certificação ASI CoC, a empresa atesta o compromisso de práticas responsáveis de mineração de bauxita e, por isso, passará a emitir para os seus clientes o documento intitulado de Bauxite Certificate (Certificado da Bauxita). “A MRN também passará a reportar anualmente, por meio da Gerência de Gestão de Desempenho e Risco, o levantamento das tonelagens de bauxita produzidas na Amazônia”, detalha Wvagno Ferreira.
A aplicação dos critérios de mineração sustentável comprova a viabilidade do Projeto Novas Minas (PNM), por meio da manutenção dos sistemas de gestão, controles ambientais, sociais e de segurança, bem como da política de gestão integrada, consolidando a empresa como uma referência de sustentabilidade no setor mineral.
Padrão Cadeia de Custódia (ASI-CoC)
Diferente da Certificação no Padrão de Performance, na qual há 11 critérios de avaliação, incluindo atividades de planejamento, mineração, transporte, beneficiamento de minério e embarque de bauxita, o Padrão de Custódia é aplicado por meio de 5 critérios, com foco na rastreabilidade dos processos, da extração de bauxita até o embarque.
A ASI é uma organização sem fins lucrativos que estabelece e certifica padrões para a cadeia de valores do alumínio. Com a visão de maximizar a contribuição do alumínio para uma sociedade sustentável, a ASI tem a missão de reconhecer e trabalhar para promover, de maneira colaborativa, a produção, o fornecimento e a administração responsáveis do alumínio.
Sobre a MRN
Localizada no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), a MRN está presente há mais de quatro décadas na região e carrega os valores de segurança, respeito às pessoas e ao meio ambiente. A empresa desenvolve mais de 60 iniciativas socioambientais, que beneficiam, anualmente, milhares de pessoas. Também mantém diálogo constante e parceria com as comunidades tradicionais, fomentado o desenvolvimento de ações nas áreas de educação, meio ambiente, cultura e esporte, além de iniciativas de promoção à saúde.
A partir da conexão com a Floresta Amazônica, meio ambiente e pessoas, a empresa segue firme em seu propósito de produzir bauxita que contribua para o mundo sustentável, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico e ambiental e construindo um legado para as futuras gerações.
Fonte: Temple Comunicação