Em algum momento de nossas vidas, todos precisamos de algum medicamento que nos ajude a melhorar seja daquela dor de cabeça persistente, seja de alguma enfermidade que precisa de acompanhamento e controle diários. Para garantir que estes medicamentos tenham sua qualidade e eficácia garantidas, gerando os resultados esperados para a nossa saúde, o correto monitoramento da distribuição, armazenagem e transporte do produto é essencial. É neste ponto que entram as soluções desenvolvidas pela empresa de tecnologia Pharmalog.
Fundada em 2020, a startup amazonense surgiu impulsionada por diversos fatores, sendo o principal criar ferramentas que contribuíssem para a sociedade de forma geral, por meio da inovação e do empreendedorismo. Assim, o foco principal da empresa foi o mercado de medicamentos termolábeis – particularmente sensíveis à ação da temperatura e que por isso geralmente requerem armazenamento sob refrigeração e controle constantes.
“O que se espera é que um medicamento tenha o efeito certo quando administrado e, se mal acondicionado ou sem o devido manejo, o resultado final pode ficar comprometido. Para isso, nossa startup desenvolveu soluções para colaborar com empresas do mercado nacional que precisam seguir normas rígidas para atender à sociedade”, afirma o diretor executivo da Pharmalog, Luiz Hauly.
Regulamentação federal
Uma destas normas citadas por Hauly é a Resolução RDC 653/2022 (que alterou a RDC 430/2020), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Publicada em meio à pandemia de Covid-19, a resolução possui o objetivo de estabelecer os requisitos de boas práticas de distribuição e armazenagem e de boas práticas de transporte de medicamentos. Se aplica às empresas que realizam as atividades de distribuição, armazenagem ou transporte de medicamentos e, no que couber, à armazenagem e ao transporte de produtos a granel.
“A RDC 653 é um norte para o nosso trabalho e a não adequação ao normativo pode levar as empresas do segmento a serem penalizadas. Estamos prontos e capacitados para atender a todas as empresas do segmento no país. Então, além das soluções geradas pela Pharmalog permitirem que a sociedade tenha garantias de que os medicamentos cheguem nas condições certas para serem utilizados, as tecnologias que desenvolvemos dão a segurança correta para as empresas do segmento atuarem de acordo com o que a legislação exige”, comenta o diretor operacional, Rafael Martinelli.
Necessidade latente
O diretor executivo da Pharmalog ressalta que o direcionamento das atividades da startup para o mercado de medicamentos se deveu a estudos que demonstraram que uma porcentagem grande do produto comercializado no Brasil perdia eficácia diante de um controle inapropriado de temperatura no armazenamento e transporte.
“Para chegar às famílias brasileiras do forma certa, o processo deve ser o ideal do início ao fim. Muitas vezes essa é o diferencial para se salvar uma vida e isso é inegociável para a Pharmalog”.
A escolha por se basear em Manaus, segundo os dirigentes, é devido ao ecossistema local de inovação ter se tornado uma referência nacional.
“É um polo tecnológico diferenciado, ágil e que cresce constantemente. Portanto atuar na região é poder absorver e colaborar com a excelente mão de obra que o segmento oferece e poder contribuir para gerar benefícios para a sociedade local, para a região e para todo o país”.