Projeto Potássio Autazes no Amazonas ganha apoio do vice-presidente da República

“Nós importamos 98% do potássio e o potássio é Amazonas, é Autazes", afirma Alckmin

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, esteve em Manaus, capital do Amazonas, para presidir a 308ª reunião ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), realizada no Centro de Convenções Vasco Vasques, zona Centro-Sul da cidade, na sexta-feira (24).

Na pauta, estava prevista a avaliação de projetos industriais e de serviços na Zona Franca de Manaus (ZFM), que estimam um investimento de cerca de R$ 1,5 bilhão e a geração de mais de 1.500 empregos, mas Alckmin falou também de outros projetos igualmente importantes para o futuro do estado.

Em pronunciamento, o vice-presidente lembrou que o Brasil é o maior exportador de alimentos do mundo e precisa da indústria de fertilizantes, e destacou o Projeto Potássio Autazes.

“Nós importamos 98% do potássio e o potássio é Amazonas, é Autazes. Nós vamos trabalhar com empenho para resolver o problema jurídico. Isso pode ser um dos maiores investimentos do país, nesta mina de potássio, na produção de cloreto de potássio e o Brasil deixar de importar 98% do potássio que vem de fora”, disse Alckmin.

Ressaltando que a reserva do município de Autazes tem capacidade de fornecer 25% do potássio utilizado na agricultura do Brasil por 30 anos, o governador do Amazonas, Wilson Lima, fez referência à diversidade econômica do estado.

“A gente precisa diversificar as atividades da Zona Franca de Manaus e conciliar os recursos que nós temos, como o gás natural, como a questão do potássio que está lá no município de Autazes”, defendeu.

O evento teve caráter especial em comemoração aos 56 anos da Suframa e do modelo Zona Franca de Manaus. O superintendente da Suframa, interino, Marcelo Pereira, o prefeito de Manaus, David Almeida, outras autoridades políticas e representantes empresariais também participaram da reunião.

Adriano Espeschit, presidente da Potássio do Brasil, na 308ª reunião ordinária do CAS, em Manaus. Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa – PdB

Entre eles, estava o Presidente da Potássio do Brasil (PdB), subsidiária da Brazil Potash Corp, Adriano Espeschit. “O atual governo conhece e reconhece a importância do Projeto Potássio Autazes para garantir segurança alimentar ao Brasil. É um empreendimento estratégico para o país e representará um marco de como promover desenvolvimento de forma sustentável. Por isso, está sendo tratado como um projeto de Estado”, revelou o executivo.

A PdB investe na implantação do Projeto Potássio Autazes, localizado 112 Km de Manaus. Já foram investidos mais de US$ 230 milhões na descoberta e no desenvolvimento do Projeto e outros US$ 2,5 bilhões serão investidos até o final da construção, gerando mais de 1.300 empregos diretos durante mais de 23 anos.

Segundo Espeschit, um dos grandes diferenciais do projeto será a reutilização de áreas já desmatadas para o pasto de gado, tendo em vista que essa é uma atividade econômica forte de Autazes, conhecida como a “Terra do Leite”. Assim, não haverá desmatamento de floresta nativa para a implantação fabril e a extração de potássio no município. Além disso, o método para a extração do minério será subterrâneo, com pouca interferência na superfície.

Agenda em Brasília e em São Paulo

No intuito de levar o Projeto Potássio Autazes ao conhecimento das autoridades, no dia 02 de março, Adriano Espeschit cumpriu agenda em Brasília, visitando o Ministério de Minas e Energia e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para apresentar o Projeto à nova gestão do governo federal.

No dia seguinte, junto com o Chairman da Brazil Potash, Stan Bharti, foram recebidos, em São Paulo, pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que também conheceu o Projeto Potássio Autazes apresentado pelo Chairman, pelo Presidente e por membros do conselho da Empresa.

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