Primeira impressora 3D multicolorida do Brasil é do Amazonas

A iniciativa da Gaia e a parceria com a B&Z, que possibilitou tirar a ideia do papel, demonstra como o Polo Digital de Manaus é um celeiro de inovações no campo da tecnologia

As impressoras 3D revolucionaram o mercado com a apresentação física de peças tridimensionais que facilitam a visualização de projetos diversos, desde maquetes de construções até modelos de apoio à indústria médica. Mas, até recentemente, ainda restava dar mais vida às impressões 3D, fugir do tom monocromático. Agora esse desafio foi superado. Com a impressora 3D multicolorida Gaia G-16, desenvolvida pela startup amazonense de mesmo nome com apoio da empresa B&Z, um mundo de possibilidades se abre para este segmento de impressão 3D.

Segundo os criadores da inovação, a Gaia G-16 é a primeira impressora 3D multicolorida do Brasil, o que por si só já demonstra a relevância da iniciativa. Afinal, conseguir realizar a impressão de peças de cores variadas dão maior dinamismo aos protótipos, além de permitir que se dê destaque a partes específicas para facilitar a comunicação, por exemplo, entre médicos e pacientes quando da apresentação de diagnósticos da área de saúde.

Foto: Divulgação/B&Z

“Quando nos foi apresentado o projeto da impressora 3D multicolorida Gaia G-16, não tivemos dúvidas da relevância do projeto sair do papel e ser transformado em um protótipo”, afirma Alexandre Damasceno, engenheiro da empresa B&Z, com quem a startup Gaia fez parceria para tornar a impressora uma realidade, sendo possível chegar a uma variedade de 16 cores a partir da mistura de cores primárias.

Celeiro de inovações

A iniciativa da Gaia e a parceria com a B&Z, que possibilitou tirar a ideia do papel, demonstra como o Polo Digital de Manaus é um celeiro de inovações no campo da tecnologia.

Foto: Divulgação/B&Z

“E isso não é por acaso. Os constantes investimentos feitos em capacitação de recursos humanos a partir das verbas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) oriundas da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus (ZFM) permitem que inovações do tipo ocorram. Esta é a importância estratégica de se realizar os investimentos certos nas áreas certas! O retorno socioeconômico que o segmento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) pode propiciar é comprovado diariamente com resultados como este da Gaia e B&Z”, destaca Murilo Monteiro, diretor executivo da Associação do Polo Digital de Manaus (APDM).

A startup já conta com registro de software e patente aprovada junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), o que confere maior credibilidade e reconhecimento ao trabalho efetuado em conjunto pela Gaia e pela B&Z.

Foto: Divulgação/B&Z
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