Hoje, Roraima é dependente da geração de usinas a óleo combustível e a gás – energia mais cara, que resulta em um custo mais elevado para a população e subsidiada por meio das tarifas de energia, na CCC (Conta de Consumo de Combustíveis).
O orçamento está em R$ 3,7 bilhões este ano, dos R$ 13,7 bilhões previstos pela Aneel para subsídios. O montante total representa 13,18%, na média, das tarifas brasileiras.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira reafirmou que as obras do aguardado Linhão Manaus-Boa Vista serão inauguradas em julho.
É um projeto da Eletrobras em sociedade com a Alupar, atrasado há uma década, e que precisou de um acordo com o governo e a Aneel para chegar à revisão dos valores de remuneração da linha.
O Tesouro Nacional vai desembolsar R$ 88,5 milhões do programa Pró-Amazônia Legal para cobrir despesas com compensação ambiental.
A linha corta a terra indígena Waimiri Atroari, onde já existe uma estrada federal. São 720 km entre as capitais do Amazonas e de Roraima para permitir, após a conclusão, uma efetiva conexão do único estado ainda isolado do SIN.
Fonte: Agência epbr