Onda de calor faz Itália colocar 23 cidades em alerta máximo

Temperaturas podem bater o recorde registrado na última terça-feira, chegando a 46ºC; continente europeu enfrenta temperaturas elevadas acima do normal em virtude das mudanças climáticas

A Itália colocou 23 cidades em alerta vermelho, já que as temperaturas podem chegar a 46ºC nesta quarta-feira (19), num dos pontos críticos globais em meio a uma onda de calor extremo, incêndios florestais e inundações causando estragos desde os Estados Unidos até a China.

Uma onda de calor intensificada atingiu o sul da Europa durante o pico da temporada turística de verão, quebrando recordes inclusive em Roma e trazendo alertas sobre o aumento do risco de mortes e ataques cardíacos.

Na terça-feira, a capital italiana registrou um novo recorde de temperatura de 41,8 graus Celsius, informou o serviço meteorológico da região local do Lácio.

O recorde anterior de 40,7 C (105,26 F) foi estabelecido em junho de 2022. Essa temperatura foi ultrapassada em várias partes de Roma na terça-feira, com uma estação meteorológica nos subúrbios a leste registrando a nova marca máxima.

O Ministério da Saúde da Itália introduziu um novo protocolo sobre calor para salas de emergência chamado de “Vamos nos proteger do calor”, afirmou em um comunicado.

O ministério disse que a mudança permitirá que as salas de emergência adotem procedimentos específicos para pessoas que sofrem emergências relacionadas ao calor e funcionem sete dias por semana.

Entre as regras básicas recomendadas estão evitar a exposição direta ao sol e ficar em casa durante as horas mais quentes do dia; usar persianas/persianas para bloquear o sol direto; ligar o ar condicionado a uma temperatura razoável; beber pelo menos 1,5 litros de água por dia; fazer refeições pequenas e leves, dentre outros.

A partir de terça-feira, um total de 20 cidades italianas estarão em uma lista vermelha, onde as pessoas enfrentarão um risco de saúde muito alto devido ao calor intenso, disse o ministério anteriormente.

O código permanecerá em vigor até pelo menos 15 de setembro.

Fonte: Reuters

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