Nesta terça-feira, 25 de julho, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Geraldo Alckmin, viaja à Manaus (AM) para cumprir agenda oficial na cidade. Dentre as atividades previstas está a assinatura do contrato de gestão do novo Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), ato que deve ocorrer durante a reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), que será realizada na sede da autarquia.
A representatividade da assinatura do contrato é ímpar, uma vez que significa a independência jurídica do Centro e a possibilidade da instituição atuar conforme se espera, agregando valor à bioeconomia na Amazônia e contribuindo para o fomento deste vetor econômico que muito tende a colaborar para o desenvolvimento socioeconômico regional e, ainda, com a diversificação da matriz econômica local e do País.
“Este é o fim de um processo que foi iniciado há vários anos e, agora, após um esforço feito a várias mãos, contamos com o entendimento do governo federal que a constituição jurídica do CBA precisava tornar-se uma realidade”, afirma Fábio Calderaro, gestor do Centro.
“A assinatura do Decreto Presidencial 11.516, em 3 de maio deste ano, qualificou a Organização Social que fará a gestão do novo Centro de Bionegócios da Amazônia. A assinatura do contrato de gestão pelo vice-presidente Alckmin no próximo dia 25 ratifica o início das atividades do novo CBA”, complementa Calderaro.
O Secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Mdic (SEV), Rodrigo Rollemberg, que também assumiu a função de presidente do Conselho de Administração do novo CBA, reforça que o novo Centro terá condições de realizar parcerias para desenvolver produtos e negócios que gerem riquezas para a região amazônica e para o Brasil. Segundo Rollemberg, “as transformações dos insumos da biodiversidade da Amazônia por meio da biotecnologia têm muito a contribuir para a qualidade de vida das populações locais e de todo o País”.
Visita ao CBA
Após a assinatura do contrato de gestão durante a Reunião do CAS, programada para as 10h (horário de Manaus) do dia 25 de julho, a comitiva de conselheiros do CBA fará uma visita ao Centro para conhecer a estrutura da instituição, verificar como o CBA pode atuar para estimular o ecossistema de bioeconomia na região, atraindo investimentos, parceiros institucionais e integrando com os atores locais, nacionais e internacionais.
“Este será um diferencial do novo CBA, poder realizar negócios a partir do correto uso dos insumos da biodiversidade e espraiar os investimentos de forma a fomentar cadeias produtivas por toda a região, especialmente nas localidades mais afastadas da capital”, comentou Calderaro.
Dever cumprido
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, disse que “fica a sensação de dever cumprido para todos aqueles que, ao longo destas últimas duas décadas, trabalharam pela Suframa para que o CBA pudesse ter seu funcionamento garantido e conseguisse gerar tamanho ganho para a bioeconomia na Amazônia, ainda que com as limitações já conhecidas”. Saraiva ainda destacou que a Suframa estará à disposição para contribuir para que as atividades do novo Centro de Bionegócios da Amazônia possam alcançar o sucesso que a sociedade necessita.