Grupos de Trabalho e debates ambientais iniciam Diálogos Amazônicos em Belém 

Participam do encontro os ministros Jader Filho, das Cidades; Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais; entre outros

Por Evaldo Júnior (SECOM)

Foram estabelecidos, na manhã desta sexta-feira (4), os Grupos de Trabalho “Amazônia” e “Restauração de Áreas Degradadas” para a promoção de maior cooperação em prol da urbanização sustentável da Amazônia. O governador e presidente do Consórcio Amazônia Legal, Helder Barbalho, participou da mesa do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), ponto de partida para os “Diálogos Amazônicos”, com atividades preparatórias para a Cúpula da Amazônia, nos próximos 8 e 9 em Belém.

“Festejo a escuta da diversidade. Que a nossa sociedade possa estar retratada nos anseios, expectativas e soluções que possam ser aplicadas por parte do governo federal e também dos estados que compõem a Amazônia Brasileira. Este é o pontapé inicial de um conjunto de agendas que estarão acontecendo nos próximos dias em Belém e que os “Diálogos pela Amazônia” seja um palco absolutamente fundamental de envolvimento da sociedade na construção para a nossa região, de soluções sociais e ambientais”, enfatizou o governador Helder Barbalho. 

O encontro Diálogos Amazônicos ocorreu no Hangar Centro de Convenções & Feiras da Amazônia. Foto: Divulgação

O encontro ocorreu no Hangar Centro de Convenções & Feiras da Amazônia e também contou com a presença dos ministros Jader Filho, das Cidades, Alexandre Padilha da Secretaria de Relações Institucionais, Paulo Teixeira do Desenvolvimento Agrário, Wellington Dias do Desenvolvimento Social e Marina Silva do Meio Ambiente. 

“Esse é um desafio que o Brasil colocou para si mesmo, de sediar um dos eventos mais importantes, de uma das políticas mais desafiadoras do mundo, que é o enfrentamento da mudança do clima, que nós temos que ter ações para evitar que a temperatura se eleve acima de 1,5 graus de temperatura média da terra. Evitando eventos extremos em todo o mundo, particularmente em nosso pais”, ponderou a ministra Marina Silva. 

Participação popular

O diálogo entre as autoridades foi acompanhado de perto por membros da sociedade civil e autoridades locais. Hildete Costa, moradora da capital paraense, acompanhou toda a programação. Contou que é uma grande conquista esse tipo de debate ser feito na região berço do clima mundial.

“Debater a Amazônia é extremamente importante. O mundo precisa conhecer todas as nossas problemáticas. Todo o planeta fala de carbono, mas esquecem que há pessoas morando aqui. Temos comunidades tradicionais, rios, florestas e uma enorme biodiversidade. Eu acho que é importante ouvir o que as autoridades pensam e o que elas irão fazer sobre o tema”, concluiu a historiadora. 

Serviço:

De 4 e 6 de agosto, Belém sedia “Os Diálogos Amazônicos”. O evento reunirá, no Hangar Centro de Convenções, um conjunto de iniciativas da sociedade civil organizada com o objetivo de pautar a formulação de novas estratégias para a região. Envolvem, desde a sua organização, representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais, do Brasil e demais países amazônicos.

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