CNC: Vendas no Dia das Crianças deverão crescer apenas 1,5%

\"\"A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que as vendas associadas ao Dia das Crianças devem movimentar R$ 7,4 bilhões neste ano, um crescimento de 1,5% – já descontada a inflação – na comparação com 2017. Se confirmado, o resultado será menor que o registrado no ano passado, quando as vendas aumentaram 2,6% em relação a 2016.

Segundo a CNC, a perspectiva mais favorável acerca do desempenho do setor, nesta data comemorativa, se insere em um contexto mais amplo, no qual a recuperação do mercado de trabalho, a inflação baixa e os juros em processo de redução permitem um resgate apenas parcial das condições de consumo.

 

“A intenção de compra esbarra na cautela dos consumidores em relação ao endividamento, principalmente por conta da incerteza em relação à economia e suas consequências sobre o nível de empregabilidade”, aponta Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.

 

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Com alta esperada de 3,3%, os hipermercados deverão apresentar o melhor desempenho dentre os setores relacionados à data. As vendas de brinquedos e eletroeletrônicos também deverão voltar a crescer em 2018 (+2,6%), porém, em ritmo mais fraco que o do ano passado (+3,2%). Já os segmentos de vestuário (-1,6%) e, principalmente, de livrarias (-10,2%) deverão registrar vendas menores que em 2017.

 

Variação nos preços

A evolução do preço médio de 11 bens ou serviços mais demandados durante o Dia das Crianças (+2,4%) tem demonstrado que a inflação associada à data deverá ser a menor desde 2001 (+4,3%). Entre os itens que registraram as menores variações de preço, estão os chocolates em barra e bombons (-3,7%), CDs e DVDs (-2,3%) e bicicletas (-2,9%).

 

Para a Confederação, 2018 tem sido marcado pela dificuldade do setor em acelerar o ritmo das vendas. Datas comemorativas como Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos Pais apresentaram o mesmo padrão de desempenho de vendas nos últimos quatro anos: quedas moderadas em 2015, quedas acentuadas em 2016 e recuperação lenta desde então.

 

 

*Informações Confederação Nacional do Comércio

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