Por Margarida Galvão
Em tempos de vacas magras a alternativa pode ser investir em pequenos nichos de produtos e serviços. A bola da vez é o empreendedorismo individual, apontado como uma inovação no sistema tributário brasileiro, por se tratar de empresas de pequeno porte que focam sua atuação em áreas que os grandes grupos não querem entrar. Foi pensando dessa forma que o microindustrial de Panificação e Confeitaria, Jorge Neves, de Coimbra, Portugal, criou a Sabores de Tradição Indústria Alimentícia D’Amazônia, incubada no Centro de Desenvolvimento Empresarial (Cide), em Manaus. Fornecedora de doces e salgados da gastronomia portuguesa com grande aceitação no mercado regional, a empresa fabrica também produtos com o sabor da Amazônia, como o bolo amazônico, a ‘menina dos olhos do empreendedor’, tanto é que virou patente….
Por Margarida Galvão
Em tempos de vacas magras a alternativa pode ser investir em pequenos nichos de produtos e serviços. A bola da vez é o empreendedorismo individual, apontado como uma inovação no sistema tributário brasileiro, por se tratar de empresas de pequeno porte que focam sua atuação em áreas que os grandes grupos não querem entrar. Foi pensando dessa forma que o microindustrial de Panificação e Confeitaria, Jorge Neves, de Coimbra, Portugal, criou a Sabores de Tradição Indústria Alimentícia D’Amazônia, incubada no Centro de Desenvolvimento Empresarial (Cide), em Manaus. Fornecedora de doces e salgados da gastronomia portuguesa com grande aceitação no mercado regional, a empresa fabrica também produtos com o sabor da Amazônia, como o bolo amazônico, a ‘menina dos olhos do empreendedor’, tanto é que virou patente.
Recentemente, o empresário foi escolhido pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) como Microindustrial de 2015, premiação anual do setor produtivo. Leia a entrevista na íntegra.
Revista PIM Amazônia – De professor de confeitaria e panificação, o senhor se tornou um empreendedor individual, como aconteceu essa trajetória?
Jorge Neves – Em Portugal eu era professor na área de alimentos focado em confeitaria e panificação. Como me casei com uma amazonense e diante de uma situação de crise no meu País, vim para Manaus há seis anos com o intuito de continuar atuando na mesma área, o que findou não acontecendo no mercado local. Porém, como distribui meu currículo para vários órgãos, três meses após ter chegado recebi um telefonema do representante do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) paulista que me contratou para treinar professores do órgão na área de panificação e confeitaria, tanto em São Paulo, como Fortaleza, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Alagoas, Goiânia, Porto Alegre e Brasília. Estive em várias unidades do Senai no País, sendo bem recebido e valorizado, inclusive pagavam tudo nas viagens, a começar pela passagem e hospedagem. Nas aulas desenvolvia técnicas que não estavam sendo produzidas no Brasil, cheguei a preparar alunos para participarem da ‘Olimpíada do Conhecimento’, promovida pelo órgão, na área de panificação e confeitaria. Em 2014, os três primeiros prêmios foram conquistados por pessoas que treinei.
RPIM- Paralelamente, quando retornava a Manaus o que o senhor fazia?
Neves – Produzia doces portugueses em casa e comercializava na Feira de Artesanato da Eduardo Ribeiro (Feimicro), aos domingos.
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