Instituições financeiras
consultadas pelo Ministério da Economia reduziram a previsão para o resultado
negativo das contas públicas, neste ano. A estimativa de déficit primário
do Governo Central – formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e
Banco Central – passou de R$ 102,385 bilhões para R$ 99,560 bilhões, em
2019.
A estimativa segue abaixo da meta de déficit perseguida pelo governo de R$ 139
bilhões. O resultado primário é formado por receitas menos despesas, sem
considerar os gastos com juros.
Os dados constam da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de
Política Econômica do Ministério da Economia, todos os meses, com base em
informações do mercado financeiro.
Para 2020, a estimativa das instituições financeiras é déficit de R$ 65,462
bilhões, contra R$ 68,778 bilhões previstos em janeiro. A meta de déficit
primário para o próximo ano é R$ 110 bilhões.
A previsão das instituições financeiras para as despesas passou de R$ 1,426
trilhão para R$ 1,423 trilhão, neste ano, e de R$ 1,483 trilhão para R$ 1,482
trilhão, em 2020. A estimativa de receita líquida do Governo Central foi
alterada de R$ 1,324 trilhão para R$ 1,322 trilhão, em 2019, e de R$ 1,419
trilhão para R$ 1,417 trilhão, no próximo ano.
A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das instituições financeiras, deve ficar em 78% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), neste ano. A previsão anterior era 78,2% do PIB. Para 2020, a estimativa ficou em 79,3% do PIB, ante 79,8% previstos no mês passado.
Kelly Oliveira / Agência Brasil