Da Redação, com informações do g1 AM
O governo do Amazonas reconheceu o surto da febre Oropouche no estado após 1674 casos confirmados em 2024. Os números estão no Informe Epidemiológico das Arboviroses, da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, e envolvem o período de 1° de janeiro a 29 de fevereiro de 2024.
A febre Oropouche é transmitida principalmente por um mosquito conhecido popularmente como maruim ou meruim. Esse mosquito é 20 vezes menor que o Aedes aegypti (transmissor da dengue e de outras doenças). Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e incluem dor de cabeça, muscular, nas articulações, entre outros.
Em declaração ao site g1, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas que o surto foi reconhecido, na sexta-feira, 1º, com base nas orientações fornecidas pelo “Guia para Investigações de Surtos ou Epidemias”, do Ministério da Saúde.
A identificação da Febre Oropouche ocorre mediante investigação dos casos descartados de dengue, conforme informado pelo órgão. A confirmação é realizada por critérios laboratoriais.
Complicações – Embora a Febre Oropouche possa causar complicações sérias, como meningite ou encefalite, que afetam o sistema nervoso central, esses casos são raros. A doença não possui tratamento específico.
Enfrentamento – A Fundação de Vigilância em Saúde destaca que, para combater a doença, tem implementado ações de mobilização social que incluem a distribuição de materiais educativos, o apoio e a promoção de eventos voltados para o combate às arboviroses.
A FVS-AM, reforça que a melhor maneira de prevenir as arboviroses é combater os locais de acúmulo de água, onde os mosquitos transmissores das doenças se reproduzem.
Outra orientação é evitar entrar em áreas de mata e beira de rios (especialmente entre 9 e 16 horas), manter os quintais limpos para evitar o acúmulo de matéria orgânica e, sempre que possível, usar repelentes.