A Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) iniciou, nesta segunda semana de novembro, a regularização dos estabelecimentos de gastronomia regional de Manaus, como cafeterias, no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) do Ministério do Turismo. A iniciativa tem como objetivo dar segurança ao turista que visita a capital amazonense.
A chefe do Departamento de Registro e Sensibilização da Amazonastur, Giovanna Tapajós, explica que a ação vai ocorrer até o fim do ano nas zonas urbana e rural. O objetivo é o de elevar o número de cadastros no estado, fazendo com que se torne mais fácil para o turista ter opções de aproveitar os prestadores de serviço gastronômico local.
“Nós estamos com técnicos especializados para fazermos a sensibilização junto a esse novo nicho, que já existe, mas é novo no sentido do nosso olhar, daquele que deseja estar cadastrando para facilitar para o turista a busca”.
Giovanna Tapajós
Giovanna Tapajós ressalta que esses estabelecimentos fazem parte da cadeia turística, por isso é importante que estejam no Cadastur. Mais de 30 cafeterias estão na lista para regularização.
“Todos serão sensibilizados, informados e orientados por nossos técnicos e pela Polícia Turística (Politur), inclusive por meio das campanhas permanentes da Amazonastur como aquelas sobre manuseio de animais e uso de penas naturais”.
Giovanna Tapajós
Locais turísticos
Um dos locais cadastrados é a Casa da Pamonha, localizada na rua Barroso, próximo ao Teatro Amazonas. O proprietário Rafael Inocêncio conta que a empresa existe há 32 anos e há 26 está localizada no Centro de Manaus.
“A gente recebeu o convite para o Cadastur, explicaram como funciona e é um projeto bem bacana, tanto para o turista como para o proprietário, como para a segurança como um todo, que envolve não só a parte da cultura, do que a gente fornece, mas também envolve os policiais turísticos que dão todo o apoio para nós”.
Com uma segunda unidade no Centro, o Angatu Café também recebeu a equipe da Amazonastur. O espaço tem a temática regional com cestaria e grafismos indígenas, além de figuras típicas amazonenses, como os bois-bumbás do Festival Folclórico de Parintins.