Amazonas 2030

Por José Ricardo Wendling

Qual o futuro do Amazonas? Quais as estratégias de desenvolvimento para o Estado? Onde queremos e podemos chegar? Essas são questões que constam do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Amazonas para 2030, trabalho elaborado por uma equipe de estudiosos e técnicos a serviço da Secretaria de Planejamento do Estado, concluído em 2014....

Por José Ricardo Wendling

Qual o futuro do Amazonas? Quais as estratégias de desenvolvimento para o Estado? Onde queremos e podemos chegar? Essas são questões que constam do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Amazonas para 2030, trabalho elaborado por uma equipe de estudiosos e técnicos a serviço da Secretaria de Planejamento do Estado, concluído em 2014.

Tecnicamente, um trabalho bem feito, bem elaborado, que talvez poderia ter gerado um debate mais amplo com a sociedade, com setores produtivos e da academia, e com os trabalhadores dos diversos setores, mas é rico ao iniciar com diagnósticos de cenários (onde estamos agora) e propor alternativas (onde podemos chegar e como chegar lá). Alguns cenários chamam a atenção. O sustento socioeconômico atual é dependente das atividades em torno da Zona Franca de Manaus (indústria e comércio). O Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas está 93% concentrado na mesorregião central (Manaus e entorno). Há um grande vazio econômico no interior do Estado. Em 2013, o PIB do Amazonas foi de 75 bilhões de dólares, sendo que 61,5 bilhões de dólares em Manaus. O setor terciário representava 42,61% das atividades produtivas no AM e o secundário 36,26%, no ano de 2012. Na relação atividade econômica/desmatamento, o Estado diminui, ano a ano, o índice de desmatamento. Em 2003, o desmatamento foi de 1.558 km² e, em 2013, foi de 562 km². Portanto, baixa participação da indústria e comércio da madeira e da mineração nas atividades produtivas do Estado.

Tecnicamente, um trabalho bem feito, bem elaborado, que talvez poderia ter gerado um debate mais amplo com a sociedade, com setores produtivos e da academia, e com os trabalhadores dos diversos setores, mas é rico ao iniciar com diagnósticos de cenários (onde estamos agora) e propor alternativas (onde podemos chegar e como chegar lá). Alguns cenários chamam a atenção. O sustento socioeconômico atual é dependente das atividades em torno da Zona Franca de Manaus (indústria e comércio). O Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas está 93% concentrado na mesorregião central (Manaus e entorno). Há um grande vazio econômico no interior do Estado. Em 2013, o PIB do Amazonas foi de 75 bilhões de dólares, sendo que 61,5 bilhões de dólares em Manaus. O setor terciário representava 42,61% das atividades produtivas no AM e o secundário 36,26%, no ano de 2012. Na relação atividade econômica/desmatamento, o Estado diminui, ano a ano, o índice de desmatamento. Em 2003, o desmatamento foi de 1.558 km² e, em 2013, foi de 562 km². Portanto, baixa participação da indústria e comércio da madeira e da mineração nas atividades produtivas do Estado.

Para o futuro, o Plano Estratégico propõe como objetivo a transformação da realidade existente, na Zona Franca de Manaus e o desenvolvimento do interior. Seis eixos são apresentados. 1-Transformação produtiva, reestruturação, reconversão e expansão das atividades produtivas. 2- Infraestrutura, logística de transporte e integração, energia, saneamento, habitação e mobilidade urbana e rural. 3-Meio ambiente e identidade regional com macrozoneamento ecológico-econômico e social. 4-Inclusão social e qualidade de vida das populações. 5-Educação, formação de RH e Gestão Pública. 6-Ciência, Tecnologia e Inovação.

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