Brasil assume o comando do G20

Liderança do grupo será até novembro de 2024 e tem entre as metas colocar em pauta temas como inclusão social, transição energética e reforma da governança global
A reunião presencial mais recente do G20 ocorreu na Índia, em setembro passado. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Da Redação, com informações do G1

A partir desta sexta-feira, 1º, o Brasil assume a presidência do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, responsáveis por mais de 80% da economia global. O governo federal já anunciou que irá focar as discussões em temas como inclusão social, transição energética e a chamada reforma da governança global.

O G20 existe desde os anos 1990. Anualmente, os Estados-membros se reúnem para discutir iniciativas econômicas, políticas e sociais.

Além do Brasil, também integram o G20 países como Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Itália, Japão, China, Argentina, Inglaterra e Rússia.

A última cúpula presencial do grupo aconteceu em setembro deste ano, na Índia, que exercia a presidência rotativa do G20. Em novembro, os países se reuniram em cúpula virtual para discutir, entre outros temas, o conflito entre Israel e o Hamas.

Agora, com o Brasil à frente, a próxima cúpula acontecerá no Rio de Janeiro, em novembro de 2024.

Temas centrais – O lema da presidência brasileira à frente do G20 será “Construindo um Mundo justo e um Planeta Sustentável”.

De acordo com o presidente Lula, o Brasil pretende pautar três eixos centrais de discussão durante a presidência do G20: inclusão social e combate à fome e à pobreza.

Lula tem afirmado que é papel dos líderes do G20 “fortalecer a capacidade do Estado de cuidar dos seus cidadãos”, acrescentando que é preciso combater a desigualdade e que o mundo não deve normalizar o “inaceitável”.

O brasileiro também já anunciou a criação de duas forças-tarefa para o G20 durante a presidência do Brasil: uma contra a forme e a desigualdade; outra contra a mudança do clima.

Além do G20, cuja presidência começa nesta sexta-feira, o Brasil também está à frente do Mercosul (grupo que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e, no mês de outubro passado, comandou o Conselho de Segurança da ONU, período em que buscou aprovar uma resolução que pudesse levar a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

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