CBA atua com ações de desenvolvimento no interior do Amazonas

Centro de Bionegócios da Amazônia. Foto: Arquivo CBA

O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), setor de relevância, trabalha com o desenvolvimento de produtos, prestação de serviços e geração de negócios que contribuam com a inovação biotecnológica e a bioeconomia. Nos meses de janeiro e fevereiro, pesquisadores e técnicos da equipe do Centro, sob a coordenação da pesquisadora Katherine Oliveira, estiveram nos municípios de Tefé, Anori e Iranduba realizando ações em conjunto com instituições parceiras.

Oficinas em Tefé
Entre os dias 27 e 31 de janeiro, os pesquisadores do laboratório de Química dos Produtos Naturais do CBA, em parceria com a fábrica de óleo Apoena, realizaram três oficinas no município de Tefé: princípios de higiene aplicados ao Programa de Boas Práticas de Fabricação (BPF); secagem de frutas para produção de farinhas; e extração de óleo vegetal por prensagem a frio.

Participaram dos treinamentos empreendedores da Floresta Nacional (Flona) de Tefé, do Instituto Mamirauá e integrantes da Apoena. Além disso, a equipe do CBA visitou as comunidades Bom Jesus e Tauary na Flona de Tefé e também realizou reuniões com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Instituto Mamirauá, que são instituições parceiras do Centro em Tefé.

Anori
No dias 4 e 5 de fevereiro, o CBA realizou mais uma oficina de secagem de frutas para produção de farinhas, dessa vez, no município de Anori. A ação teve o apoio do Sindicato dos Produtores Rurais de Anori e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam) em Anori.

De acordo com o gestor do CBA pela Suframa, Fábio Calderaro, o principal objetivo do Centro com a realização destas oficinas é disseminar técnicas de processamento que viabilizem a diversificação e escalonamento de uso das matérias-primas regionais, buscando a geração de negócios sustentáveis.

Iranduba
No dia 11 de fevereiro, pesquisadores do CBA e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) visitaram a Unidade Demonstrativa de Agroecologia (UDA) localizada no município de Iranduba, que trabalha com a criação de abelhas sem ferrão, de galinhas poedeiras, de porcos e de peixes.

De acordo com Calderaro, o foco do CBA na UDA é fomentar o empreendedorismo para o fortalecimento da cadeia produtiva da meliponicultura no Estado do Amazonas. Professores da UEA já vêm realizando treinamentos em agroecologia no local, com o total de 14 turmas treinadas (aproximadamente 400 alunos, além de 800 visitantes na UDA, interessados em vivenciar na prática a rotina do local.

“Como encaminhamento da visita ao Meliponário Escola em Iranduba, nasceu a proposta de escalonamento de produtos e serviços da UDA e sua otimização tecnológica para o desenvolvimento econômico e social do município de Iranduba”, afirmou.

Segundo o gestor do CBA, as ações buscam contribuir com a construção da bioeconomia no interior do Estado do Amazonas. “Nossos próximos passos serão no sentido de disseminar tecnologias e executar projetos que promovam a agregação de valor e  a geração de negócios sustentáveis na Amazônia”, observou.

*Informações Assessoria de Imprensa Suframa
Foto: Divulgação

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