Com os crescentes desafios para superação dos impactos da pandemia no país, o Prêmio Empreendedor Social lançou a segunda edição especial em resposta à Covid-19. Em 2021, a premiação realizada pela Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab recebe inscrições em quatro categorias: Emergência Sanitária, Inclusão Social e Produtiva, Inovação para Retomada e Soluções Comunitárias.
Serão reconhecidos 12 destaques, três em cada categoria, com eleição de quatro Empreendedores Sociais do Ano pelo júri composto de especialistas e personalidades.
“Os empreendedores sociais no Brasil têm desempenhado um papel vital em suas comunidades e estão na vanguarda na luta contra a crise da Covid-19 no país”, afirma Hilde Schwab, presidente da Fundação Schwab, uma das comunidades-irmãs do Fórum Econômico Mundial.
É uma avaliação feita com base nas 30 iniciativas de destaque da primeira edição do Empreendedor Social do Ano em Resposta à Covid-19, realizada em 2020, quando foram reconhecidas lideranças em Ajuda Humanitária, Mitigação e Legado Pós-Pandemia.
“O principal concurso de empreendedorismo socioambiental da América Latina tem como missão dar visibilidade e fomentar lideranças que buscam ampliar o impacto de suas ações e seus serviços para responder a novos e velhos desafios em meio à crise sanitária, social e econômica provocada pela Covid-19”, afirma Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha.
“Vamos reconhecer iniciativas que promovam inclusão social e produtiva e também esforços que impulsionem a retomada econômica e um mundo mais igualitário pós-pandemia.”
O Empreendedor Social 2021 vai dar visibilidade ao combate à fome e às desigualdades e soluções em áreas como saúde, geração de renda, educação, moradia e ambiente. Também serão reconhecidos exemplos de resiliência e criatividade em territórios periféricos.
Composto por 16 representantes, entre patrocinadores, parceiros e integrantes da Rede Folha de Empreendedores Sociais, o conselho consultivo da premiação se reuniu em abril para analisar cenários e apontar caminhos para o concurso 2021.
Entre as diretrizes está ampliar a representatividade regional, de raça e gênero. “É muito importante reconhecer esforços comunitários, por vezes heroicos, que encontramos nas comunidades e periferias tão sofridas desse país”, afirma Sueli Carneiro, do Geledés, sobre a nova categoria Soluções Comunitárias.
Para dar chances iguais para iniciativas pequenas mas de grande impacto social, a categoria vai mirar ONGs e lideranças comunitárias à frente de ações que mobilizaram até R$ 100 mil em recursos ao longo dos últimos 12 meses.
Pelo segundo ano, as inscrições serão feitas na plataforma Prosas, parceiro da premiação que é referência em editais, com acesso também pelo folha.com/empreendedorsocial.
O público vai poder participar por meio da categoria Escolha do Leitor. A votação popular, convertida também em plataforma de captação, envolve o conjunto de finalistas e será feita no site da Folha.
Vencedores e finalistas são agraciados com uma série de benefícios, entre cursos e mentorias e seleção para programas especiais, que somam mais de R$ 400 mil.
Os candidatos selecionados ganham projeção nacional e internacional, reforçada pelo alto nível de qualificação e pelo networking oferecido pelos parceiros, pela Rede Folha de Empreendedores Socioambientais e pela Schwab.
Vencedores do concurso em 2018, Roberta Faria e Rodrigo Pipponzi, da Editoral MOL, foram indicados este ano para o curso “Liderança para Mudança Sistêmica” em Harvard, realizado de 5 a 16 de abril virtualmente, devido a pandemia.
“Além de poder interagir com dezenas de grandes empreendedores sociais de todo o mundo, o programa nos permitiu captar lições práticas sobre como engajar e mobilizar pessoas em torno de nossas missões sociais”, avalia Pipponzi, que desde 2019 é empreendedor da Rede Schwab.
Os brasileiros tiveram como colegas fundadores de ONGs, negócios sociais e intraempreendedores em empresas e órgãos públicos de Austrália, Serra Leoa, Índia, Singapura, Bangladesh, França, Estados Unidos, Quênia e México.
O grupo teve aulas com professores de Harvard, como Julie Battilana e Alnoor Ebrahim, referências no campo da inovação social, e convidados, como Marshall Ganz, especialista em narrativas públicas, conhecido como o gênio por trás da primeira campanha presidencial de Barack Obama.
\”O curso nos deu ferramentas, tempo e mentoria para analisar caminhos para chegar onde queremos, que recursos dispomos e podemos buscar, como contamos nossa história para engajar outros na causa e que métricas medem melhor nossos resultados”, diz Roberta.
A Schwab e a Folha anunciam no segundo semestre quem será o Inovador Social do Ano, a ser escolhido entre os 30 destaques de 2020 do Empreendedor Social.
A edição 2021 do Empreendedor Social do Ano em Resposta à Covid-19 tem patrocínio de Gerdau, Ambev, SESI/SENAI, Coca-Cola e Vedacit. E conta com parceria estratégica de Ashoka, ESPM, Fundação Dom Cabral, Pacto Global, Prosas e UOL.
Principais prêmios
- Bolsas de estudo em instituições como Harvard, Fundação Dom Cabral e ESPM
- Participação em fóruns nacionais e internacionais, promovidos por Idis e ICE
- Fast-track para fazer parte de redes como Ashoka e Sistema B
- Consultoria jurídica pela SBSA Advogados
- Programas de aceleração e mentoria oferecidos por Artemisia, Quintessa, Din4mo, Yunus Negócios Sociais e Vox Capital
- Visibilidade em todas as plataformas da Folha
Categorias do prêmio em 2021
Os candidatos poderão se inscrever conforme quatro diferentes respostas à Covid-19:
- Emergência Sanitária: mitigação da Covid, soluções em saúde, na crise hospitalar e vacinas
- Inclusão Social e Produtiva: voltada para segurança alimentar, combate à fome, ajuda humanitária, combate à desigualdade de gênero e raça, precarização do trabalho, empreendedorismo na base da pirâmide
- Inovação para Retomada: perspectiva da pandemia como acelerador de futuros, pelo uso de tecnologias para impacto social em áreas como saúde, educação, habitação, democracia, clima e inclusão de pessoas com deficiência
- Soluções Comunitárias: exemplos de resiliência, inovação e saídas disruptivas em territórios periféricos
*Informações Agência CNI de Notícias
Foto: Divulgação