Conferência sobre logística na Amazônia tem início hoje na Suframa

A Suframa dá início hoje (13), a partir das 13h, em seu auditório, a I Conferência Interinstitucional de Logística. O objetivo do evento é analisar a conjuntura logística na Amazônia e, em uma segunda fase, propor soluções de intervenção – de curto, médio e longo prazo – para transpor os obstáculos e desafios estruturais da área e, como resultado, facilitar ações de Desenvolvimento Regional.

Participarão do evento representantes de órgãos e entidades públicas e privadas que atuam no planejamento e execução de atividades logísticas, além de especialistas no tema.

O superintendente da Suframa, Algacir Polsin, explica que a criação do evento se deve ao propósito de retirar da região amazônica a fama de ser uma “região logisticamente cara e difícil\”. Para se ter uma ideia do desafio, salienta Polsin, a Amazônia Legal compreende uma área de mais de 5,2 milhões de quilômetros quadrados – 61% do território brasileiro –, sendo 5,1 milhões de quilômetros quadrados de terra e 96 mil quilômetros quadrados de água. Da área de terra, cerca de 900 mil quilômetros quadrados são várzeas inundáveis, localizadas principalmente nas margens dos grandes rios.

“Ajudar a minorar os obstáculos da logística na Amazônia é atuar na redução do chamado ‘Custo-Brasil’, ou seja, a relação entre os custos dos serviços de infraestrutura no país em relação aos praticados nos outros países. É preciso avançar no aprimoramento dos nossos serviços de infraestrutura para que apresentem confiabilidade, quesito fundamental na mensuração de sua eficiência. A certeza quanto ao cumprimento de prazos e a frequência do atendimento são as metas mais importantes de serem atingidas. São questões como essas que serão debatidas no evento”, explicou Polsin.

A intenção é que, após o diagnóstico dos principais desafios da área na região sejam formadas parcerias interinstitucionais com órgão públicos e privados atuantes na logística amazônica para a construção e efetivação de soluções tangíveis em eixos como os regulatórios, infraestruturais, sistêmicos, processuais, e de planejamento.

*Informações Agência Brasil de Notícias
Foto: Divulgação

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