A Coreia do Norte está rastreando o SARS-CoV-2 em rios e lagos, promovendo a desinfecção de aterros e esgotos e monitorando animais selvagens que podem ser portadores do vírus, informou hoje (27) hoje a imprensa local.
A agência de notícias estatal KCNA relatou a \”escrupulosa operação\” que está sendo realizada para atualizar a \”política profilática\” do Estado após a detecção, em 12 de maio, do SARS-CoV-2 no país, pela primeira vez desde o início da pandemia.
A agência adianta que foram instalados postos anti-epidemia em 1.840 pontos \”para intensificar a desinfecção de veículos e que existem mais 1.830 postos para \”vigilância apertada\” de animais selvagens.
As autoridades norte-coreanas informaram que há cerca de 100.460 novos casos de pessoas com \”febre\” (termo usado pelo regime para casos suspeitos), devido à falta de capacidade de teste.
Mais de 3,27 milhões já contraíram a \”febre\” desde o fim de abril, com 3,03 milhões recuperados, cerca de 233,09 mil ainda em tratamento e 69 óbitos, possivelmente ligados à covid-19.
Os números publicados indicam propagação surpreendentemente rápida do novo coronavírus (13,2% da população nacional já teria sido infectada) e uma mortalidade relativamente baixa num país que não tem vacinas.
No entanto, os serviços de inteligência sul-coreanos acreditam que muitas dessas \”febres\” podem ser outras doenças, como sarampo ou febre tifoide.
Especialistas acreditam que a Coreia do Norte, que não administrou uma única vacina e teve suas fronteiras fechadas desde o início de 2020, não está disposta a aceitar doações de imunizantes contra a covid-19.
Fonte: Agência Brasil
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