Criptoativos na mira de Hong Kong que prepara novas normas para se tornar principal mercado

Após colapso da FTX, normas mais rigorosas deverão ser adotadas; empresas de negociação de criptomoedas precisarão deixar a cidade se não forem licenciadas

Dow Jones Newswires / Estadão Conteúdo

O regulador de valores mobiliários de Hong Kong prepara regras com o objetivo de se tornar o principal mercado de criptomoedas, mas para isso com normas mais rigorosas para empresas que operam os ativos digitais.

A instituição informou que, quando estiverem em vigor, as empresas de negociação de criptomoedas precisarão deixar a cidade se não forem licenciadas e divulgar novas propostas que busquem proteger melhor os investidores após o colapso da FTX.

Pelas novas regras, a Comissão de Valores Mobiliários e Futuros (SFC, na sigla em inglês) passaria a exigir que os intercâmbios de cripto protegessem os depósitos dos clientes, implementassem controles para manter as chaves criptográficas seguras e garantissem que não mais do que 2% dos fundos dos clientes fossem armazenados na chamada “carteira quente”, que é uma maneira menos segura de manter criptoativos, de acordo com as regras propostas.

Centro de criptoativos

As regras são um passo fundamental no esforço de Hong Kong para se estabelecer como um centro de ativos digitais, parte de um esforço mais amplo para atrair empresas e talentos globais depois que rígidos controles pandêmicos prejudicaram sua reputação como um centro financeiro global.

Conforme as regras em gestação, o regulador exigiria que todas as plataformas de negociação de criptomoedas com operações em Hong Kong – e aquelas que comercializam seus serviços na cidade – obtivessem uma licença.

O SFC está atualmente solicitando avaliações sobre as regras propostas, que devem entrar em vigor em junho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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