Criação da Zona Franca de Manaus permitiu o desenvolvimento social de uma região isolada do País
O modelo econômico iniciado com o Projeto Zona Franca de Manaus (ZFM) mudou completamente a cara da capital amazonense. Primeiro atraiu para a cidade o comércio de artigos importados, depois possibilitou a implantação de empresas industriais menos poluentes, gerou empregos e mão de obra com boa média salarial. A publicação do Decreto-Lei 288/1967permitiu que o Estado do Amazonas se tornasse um dos centros industriais mais importantes do País, onde são produzidos praticamente todos os televisores, motocicletas, condicionadores de ar e forno de micro-ondas vendidos no Brasil. Na época a cidade possuía 250 mil habitantes, uma universidade, 173 pequenas indústrias, pouco mais de 800 veículos e algumas pequenas mercearias. Hoje, a população local é sete vezes maior, as universidades já são 15, a cidade abriga mais de 500 indústrias, a frota de automóveis passa dos 400 mil e as redes de supermercados cresceram em quase 100%.
O regime especial de tributação da ZFM permitiu também a ampliação da área de transportes, principalmente de cargas, portos, aeroportos, além de cobertura telefônica, energética e internet, ainda que deficientes em relação à demanda atual.Na visão do empresário Mário Guerreiro,um dos empreendedores pioneiros da região, tudo isso foi benéfico, mas ainda se faz necessário uma grande infraestrutura. “Temos um porto isolado do restante do país e do mundo, precisamos de um aeroporto maior, uma estrada que ligue o Amazonas ao restante do Brasil. É preciso ampliarmos o porto de Manaus. As vias de comunicação precisam ser melhoradas, porque estamos longe dos grandes centros.Isso não impede de se preparar dentro dessa selva gigante uma infraestrutura portuária, aeroportuária e de logística que atenda às necessidades do Estado e da região”.
Para ver a matéria completa garanta esta edição da Revista PIM Amazônia, ou faça sua assinatura.