No Brasil, a inflação deu novos sinais de abrandamento e o Banco Central reiterou expectativa do mercado de provável fim do ciclo de alta dos juros
O dólar comercial fechou a terça-feira (9) em alta de 0,32%, cotado a R$ 5,13 com a volta dos compradores espelhando o comportamento externo da moeda antes dos aguardados números de inflação nos Estados Unidos.
Aqui no Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou uma deflação — inflação negativa — de 0,68% no mês de julho. O clima mais avesso a risco de forma geral — com queda das bolsas de valores em Nova York e a pressão da alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano — oferecia ímpeto ao dólar.
No Brasil, a inflação deu novos sinais de abrandamento e o Banco Central reiterou expectativa do mercado de provável fim do ciclo de alta dos juros, mas o foco dos investidores estava voltado para dados de preços ao consumidor em julho nos Estados Unidos, a serem divulgados amanhã.
O número será conhecido depois de um relatório surpreendentemente robusto de emprego nos EUA, divulgado na semana passada, reavivar apostas em outra grande alta de juros pelo banco central norte-americano, o que teria potencial de fortalecer o dólar.
Ibovespa fecha em alta
Já o Ibovespa, principal índice da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, subiu na sessão de hoje. A Bolsa encerrou o pregão com alta de 0,23%, a 108.651,05 pontos. É o segundo dia que o Ibovespa fecha acima dos 108 mil pontos.
Na sessão desta terça-feira, as ações da Qualicorp (QUAL3), Itaú Unibanco (ITUB4), Itaú S.A (ITSA4) e Vale (VALE3) figuraram entre as maiores altas do dia.
Fonte: Economia UOL