Estimulada pelas descobertas anteriores, a empresa resolveu perfurar o terceiro poço no bloco AM-T-84, localizado na bacia do Amazonas, o que resultou na descoberta de novos indícios de gás natural na região
Nesta semana, a Eneva divulgou que foram encontrados indícios de gás natural no poço 3-ENV-35D-AM, localizado no bloco terrestre AM-T-84, na bacia do Amazonas – a maior do país. A descoberta já é a terceira promovida pela empresa neste bloco em um período inferior a um ano.
A campanha exploratória da Eneva na bacia do Amazonas teve início no ano de 2019, com a ideia de liquefazer o gás natural encontrado no campo de Azulão e transportá-lo até o estado de Roraima, onde abastecerá uma usina térmica construída para fornecer energia elétrica à região. Sob esse viés, é válido recordar que o Amazonas detém 50% de todas as reservas brasileiras de exploração de gás natural em terra.
Além das duas primeiras descobertas no bloco AM-T-84, durante os últimos meses de novembro e maio, a Eneva também encontrou indícios de petróleo e gás natural no bloco vizinho AM-T-85
No mês de novembro do ano passado, enquanto ocorria a perfuração do poço pioneiro do bloco AM-T-84, a Eneva já havia informado a Agência Nacional do Petróleo (ANP) a respeito da existência de indícios de petróleo e gás natural na região. Então, no mês de maio deste ano, foi anunciada a segunda descoberta da empresa, que aconteceu no segundo poço da área, denominado 3-ENV-33D-AM.
Além do mais, no mês de abril, a Eneva também comunicou o achado de indícios de petróleo e gás natural no poço 1-ENV-31D-AM, localizado em outro bloco vizinho, o AM-T-85. Dessa forma, torna-se evidente que o programa exploratório no Amazonas tem contribuído para a ampliação das reservas da companhia.
Reservas de gás natural da Eneva mais do que dobraram com o auxílio do programa exploratório na bacia do Amazonas
Desde o encerramento de 2021, as reservas de gás natural da Eneva mais do que dobraram, conforme auditoria realizada pela consultoria independente Gaffney, Cline & Associates (GCA). Em quatro meses, os volumes saltaram de 7,109 bilhões de m³ para 14,8 bilhões de m³.
O documento produzido pela GCA diz respeito ao campo de gás e condensado de Azulão, em produção, e aos blocos exploratórios AM-T-84 e AM-T-85, inseridos no Plano de Avaliação e Descobertas (PAD) Anebá.
Sobre a Eneva
A Eneva corresponde à maior operadora privada de gás natural do país. Os seus ativos de exploração e produção estão localizados nos estados do Amazonas e do Maranhão, sendo a sua área total sob concessão superior a 60 mil km².
A empresa explora e produz gás natural conforme a demanda das usinas. Segundo ela, o gás não-associado onshore é mais competitivo no que se refere ao custo de descoberta, desenvolvimento e produção por metro cúbico, o que resulta na geração de energia com custos mais atrativos para o sistema elétrico brasileiro.
Em adição às atividades já mencionadas, a Eneva atua também na produção de energia segura e competitiva para todo o Brasil. A companhia possui um parque térmico cuja capacidade instalada contratada é de 3,7 GW, sendo os ativos localizados nos estados do Maranhão, Ceará e Roraima.
Por fim, graças à sua experiência no mercado de energia e gás natural, a Eneva trabalha, ainda, no desenvolvimento de soluções energéticas sob medida a partir das necessidades de cada cliente. Dessa forma, são oferecidas soluções voltadas à comercialização de energia, à gestão de energia ou, finalmente, ao fornecimento de gás natural às empresas.
Fonte: CPG