No mês de maio, cerca de 37 mil pessoas foram ao Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, participar da 9º edição da Feira do Empreendedor. O evento teve duração de quatro dias e movimentou cerca de 114 milhões de reais. Só durante o evento foram fechados R$ 34,26 milhões em negócios, já a prospecção ficou em R$ 79,07 milhões, totalizando R$ 113,33 milhões, a maior geração de negócios de todas as edições da Feira. A Feira contou com patrocínio do Santander, da Caixa, do Governo do Estado do Pará e da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).
Para além do valor movimentado, o que é um excelente resultado em tempos de crise, a Feira contou com mais de 300 eventos distribuídos entre palestras, workshops, seminários, oficinas e painéis, nos quais 108.133 pessoas participaram. Para Fabrízio Guaglianone, diretor-superintendente do Sebrae/PA, a edição superou as expectativas.
\”Ultrapassamos o público esperado, geramos mais negócios do que o previsto, tivemos uma aceitação muito boa do público e o que nos chamou a atenção e nos motivou foi o astral que a Feira criou. O clima foi positivo de incentivo a boas expectativas na sociedade paraense, se configurando o principal legado da Feira, pois deixa o público motivado a buscar o empreendedorismo”, afirma.
Palestrantes inspiraram o público
A 9º edição da Feira do Empreendedor trouxe grandes nomes do empreendedorismo nacional para apresentar cases para o público presente. Um deles foi o empresário Roberto Justus, que falou sobre os desafios de empreender e da necessidade de se criar oportunidades em um cenário de instabilidades. \”É preciso pensar e agir de forma diferente do que é feito comumente no mercado\”, garantiu.
Outro empresário muito procurado pelo público foi Roni Bueno, que apresentou o \”Case Netshoes: dos fundos de um estacionamento a um e-commerce de 1 bilhão de reais”. Bueno foi empático ao dizer aos presentes que também pensou várias vezes em desistir devido às dificuldades iniciais, mas que \”com a empresa certa e as pessoas certas, tudo flui\”.
\”Ouvir alguém dizer que já pensou em desistir é muito bom, porque quem está começando uma empresa sabe a quantidade de dificuldades que enfrentamos. Então, por mais que não seja algo bom, nos dá força para persistir no sonho\”, conta Cristina Corrêa, 30 anos, que tem um pequeno negócio no qual vende hambúrguer de brasa artesanal.
Ela afirma ainda que outro ponto alto da feira foi o Espaço Gastronômico, no qual chefes locais compartilhavam seus conhecimentos e também receitas com ingredientes regionais. \”Acredito que aprender sempre é o caminho para quem busca crescer e para mim, que trabalho com comida, nada melhor do que obter conhecimento com pessoas que já têm reconhecimento aqui em Belém\”, diz.
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Por Catarina Barbosa
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