A iniciativa deve contar com o envolvimento de diversas instituições e visa à melhoria da competitividade da indústria
O Fórum Amazonense de Petróleo e Gás Natural tem como objetivo ordenar, articular e apoiar as ações das organizações que atuam no setor, para desenvolver a cadeia de valor de petróleo e gás natural. O Fórum é liderado pelo Governo do Estado do Amazonas que conta com a parceria da Federação das Indústrias (Fieam), com empresas do setor de petróleo e gás, academias, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entre outras entidades.
De acordo com o governador Wilson Lima, é fundamental que os recursos naturais encontrados na região sejam revertidos em forma de benefícios para nossa população. Lima diz que nunca se tornou tão premente a necessidade de se discutir alternativas econômicas para nossa região e de forma sustentável, como agora.
“Tenho trabalhado com a minha equipe de desenvolvimento econômico para que esse gás possa definitivamente chegar às pessoas que mais precisam, que definitivamente o gás e o petróleo possam cumprir sua função social, como combustível de uma fonte limpa, que a gente possa ter linhas de entrega e distribuição de gás para veículos, embarcações, condomínios, prédios residenciais, ao polo oleiro, e possa incrementar a cadeia de distribuição”, destacou o governador.
A Eneva também ganhou destaque no fórum. Desde a sua vinda ao Amazonas, a empresa já gerou mais de nove mil empregos diretos e indiretos. “A Eneva mexeu com a economia local e do interior, e hoje temos que incentivar sobretudo o desenvolvimento do interior. Esse tem sido nosso trabalho junto ao Governo do Estado”, disse o presidente da Fieam, Antonio Silva.
Segundo Silva, o fórum é a oportunidade de acompanhar as diversas ações que são realizadas pelo Amazonas para fomentar a geração de empregos na cidade de Manaus, bem como no interior do estado. “o Governo do Estado pode contar com o Instituto Senai de Inovação (ISI Amazonas), que está preparado para atender às demandas relacionadas com as propostas do Fórum, que envolve a bioeconomia de forma generalizada”, destacou.
O presidente da Fieam também citou a parceria da Suframa que, ao lado do governo estadual, tem ouvido todas as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), assim como as entidades de classe, que fazem parte desse complexo.
Na ocasião, o superintendente da Suframa, Algacir Polsin elogiou a iniciativa e destacou que a expectativa é que haja um incremento progressivo da indústria voltada para o petróleo e gás no Amazonas a partir do eventual aquecimento e crescimento da demanda local. “Precisamos continuar colaborando de maneira integrada com os governos estaduais, prefeituras municipais, iniciativa privada e mundo acadêmico, entre outros parceiros, para evoluir cada vez mais e realizar as entregas que a nossa população precisa”, afirmou.
Polsin também ressaltou novamente o esforço da Suframa, em articulação com diversos parceiros, para buscar novos vetores econômicos para a região, lembrando exemplos recentes como o lançamento do edital de gestão do novo Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), e diversas outras ações ligadas ao fortalecimento do ecossistema de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
Fórum Amazonense
A iniciativa busca a melhoria das condições de competitividade da indústria, aumento efetivo do índice de conteúdo local nos empreendimentos e operações da cadeia produtiva de petróleo e gás e propor as estratégias de desenvolvimento, além de mapear e divulgar as demandas regionais na carteira de investimentos e operações da cadeia produtiva de petróleo e gás.
O evento ocorreu no auditório Arivaldo Fontes do Senai, localizado na Avenida Rodrigo Otávio, 2394, Distrito Industrial I, zona sul de Manaus e contou ainda com a participação do prefeito em exercício Wallace Oliveira, deputado estadual Sinésio Campos, secretário da Seplancti, Angelus Figueiras, entre outras autoridades.
O evento é resultado da 4ª edição do programa “Mesa Reate”, do Ministério de Minas e Energia (MME), ocorrida em setembro de 2021, na sede da Suframa.
Foto: Isaac Júnior/Suframa
