Pré-candidato do Novo conclamou outros presidenciáveis a pressionarem seus partidos pela devolução do financiamento público. Foto: Reprodução/Instagram
O pré-candidato à Presidência Felipe d’Avila (Novo) declarou, nesta quarta-feira (1º), que o Fundo Eleitoral aumenta a disparidade entre os candidatos. Para ele, isso significa que o mecanismo não cumpre o objetivo para o qual foi criado.
“Aqueles que têm renda declarada acima de R$ 1 milhão recebem dez vezes mais do que aqueles que têm a menor renda declarada”, disse d’Avila.
O Fundo Eleitoral foi implementado para a disputa de 2018, a primeira desde que as doações de pessoas jurídicas foram proibidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Em 2022, o Novo foi a única sigla que recusou o financiamento — o partido devolveu ao Tesouro Nacional os R$ 87,7 milhões a que teria direito para financiar campanhas neste ano.
Para as eleições de outubro, R$ 4,9 bilhões serão distribuídos entre 32 partidos. A legenda mais beneficiada será o União Brasil, que tem direito a mais de R$ 770 milhões.
Segundo Felipe d’Avila, o Fundo Eleitoral ajuda a “perpetuar oligarquias políticas” no país. Na opinião dele, falta critério para a utilização da quantia. “Hoje, praticamente, os donos de partidos podem decidir como esse dinheiro é utilizado para os financiamentos das campanhas. Isso mostra que tem muito mais interesse do presidente do partido do que do eleitor”, afirmou o presidenciável.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
Fonte: CNN