Foi realizada na tarde de ontem (25), a avant-première do Museu Internacional do Esporte, que conta com aproximadamente 10 mil peças olímpicas em exposição, e contou com a presença de várias autoridades, dentre elas, a do secretário de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), Caio André de Oliveira, neste ato representando o governador do Amazonas, Wilson Lima, além do medalhista olímpico e presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF), Sir Sebastian Newbold Coe.
Objetos como livros, artigos olímpicos de centenas de anos e derivados do esporte em geral, entre outros, foram cedidos pelo advogado e colecionador Roberto Gesta de Melo, por um período de 20 anos, e estarão, em breve, disponíveis para a visitação da população amazonense num dos maiores cartões postais do Estado, a Arena da Amazônia.
“Nos sentimos orgulhosos por ver esse museu criado por um abnegado amazonense, alguém que dispôs de todo o seu amor e carinho, do seu tempo, para doar à população do nosso Estado, a história do olimpismo mundial. Portanto, estamos agradecidos e, mais que isso, ficamos honrados por receber aqui na Arena da Amazônia, esse acervo imenso e inigualável no mundo”, destacou Caio André sobre a parceria público-privada entre o colecionador Roberto Gesta e o Governo do Amazonas, em prol da população amazonense.
Presidente da Confederação Sul-Americana de Atletismo, Roberto Gesta tem mais de 50 anos de colecionismo e agora disponibiliza peças singulares, como a medalha Pierre de Coubertin, que é uma honraria esportiva do Comitê Olímpico Internacional, concedida a atletas e pessoas envolvidas com o esporte, e que demonstram alto grau de esportividade e espírito olímpico durante os jogos. Além disso, também constam todas as tochas olímpicas (1936 a 2016), a medalha de papel (oriunda de Jogos Olímpicos ocorridos em campos de concentração, na 2ª Guerra Mundial), entre outros.
Todos os itens compõem o segundo maior museu olímpico do mundo na atualidade. A primeira posição é ocupada pelo Museu Internacional em Lausana, na Suíça.
Honrado com a partilha, Gesta acredita que as peças reunidas formarão a verdadeira escola de esporte do Brasil.
“Durante 50 anos nós tivemos a oportunidade de obter itens do mundo todo relacionados à atividade esportiva, mas aqui só é uma \’ponta do iceberg\’, pois são mais de 70 mil peças, contando com os mais de oito mil livros que estarão disponíveis para pesquisadores de todo o mundo, e com isso iremos construir neste espaço, a verdadeira escola de esporte do Brasil”, ressaltou Gesta.
O Museu contempla ainda uma seção de antiguidades com peças de mais de quatro mil anos, do antigo reino do Egito, peças com 500 a 600 anos antes de Cristo (a.C) da Etrúria, da Grécia, de Roma, Pérsia e Creta, da Idade Média, do Renascimento até o esporte na Era Moderna, além de medalhas de todos os Jogos Olímpicos, dos campeonatos Sul-Americanos, dos Jogos Pan-Americanos, dos jogos do Extremo Oriente e dos jogos ingleses.
Visitação gratuita
De acordo com o titular da Sejel, em breve a população amazonense poderá ter acesso ao Museu Internacional do Esporte, o que será de grande valia para o conhecimento e aprendizado da história do esporte mundial. “Dentro de poucos dias nosso povo poderá visitar o Museu e aprender cada vez mais sobre a nossa história e a do esporte como um todo. Queremos que estudantes e a nossa população possam conhecer esse espaço, que é um tesouro para todos nós. E o melhor de tudo é que isso poderá ser feito de forma totalmente gratuita”, afirmou Caio André.
Secom/AM