IBGE: Em janeiro, indústria cresce no Amazonas e recua no Pará

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (12) a Pesquisa Industrial Mensal Regional com resultados positivos para o setor de crescimento em 0,9% no mês de janeiro.

Em janeiro de 2020, na série com ajuste sazonal, 13 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas, acompanhando o crescimento (0,9%) da indústria nacional. Os maiores avanços foram na Bahia (10,3%) e em Pernambuco (8,7%). O estado do Amazonas cresceu 1,2%.

Por outro lado, o Pará teve o recuo mais acentuado em janeiro (-4,2%). Mato Grosso teve sua segunda taxa negativa consecutiva (-2,3%), acumulando no período perda de 7,2%. Em relação a janeiro de 2019, a indústria recuou 0,9%, com resultados negativos em sete locais. 

As taxas positivas, divulgadas hoje (12) na Pesquisa Industrial Mensal Regional, são as maiores desde junho de 2018, quando a indústria começou a se recuperar da greve dos caminhoneiros, iniciada em maio daquele ano.

O destaque no mês foi o estado de São Paulo, maior parque industrial do país, que cresceu 2,3% e puxou a alta do indicador. “A indústria paulista vem de dois meses negativos, em que acumulou queda de 3,7%. O resultado de janeiro foi o mais alto desde agosto de 2019 (3,2%). Essa alta foi impulsionada pelos setores de veículos automotores, máquinas e equipamentos e metalurgia”, disse, em nota, o analista responsável pela pesquisa, Bernardo Almeida.

Segundo o IBGE, o Rio de Janeiro teve a segunda maior influência positiva sobre o índice, com alta de 3,9%, impulsionada pelos setores de veículos e derivados de petróleo. “Com isso, a indústria fluminense eliminou o recuo registrado em dezembro (-3,9%)”, afirmou Almeida, acrescentando que o resultado foi o maior desde julho do ano passado.

O analista destacou também o crescimento de 10,3% na produção industrial na Bahia. “O resultado teve a terceira maior influência no índice, e é o maior desde junho 2018, quando chegou a 16,3%. A indústria baiana conseguiu, com a alta de janeiro, eliminar as perdas dos três meses anteriores, quando acumulou recuo de 5,5%. Os principais setores foram os produtos químicos, veículos automotores e derivados do petróleo”, disse Almeida.

Em contrapartida, as indústrias do Pará (-4,2%) e de Mato Grosso (-2,3%) recuaram em janeiro. “No Pará, a queda foi a mais intensa desde setembro de 2019, devido ao setor extrativo, e eliminou o crescimento de 2,7% em dezembro. Já Mato Grosso registrou a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 7,2%”, informa o IBGE.

*Informações Agência Brasil de Notícias
Foto: EBC

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