Segundo pesquisa divulgada hoje (10) pelo IBGE, houve uma desaceleração na inflação do mês de março em 0,09%, abaixo de 0,32% do mês de fevereiro. Esta queda no índice se deve, principalmente, à redução dos preços das passagens aéreas, em média 15% mais baratas.
Outro grupo que contribuiu para a queda da inflação foi a comunicação, com deflação de -0,33%, motivada pela redução das tarifas das ligações locais e interurbanas, de fixo para móvel, desde 25 de fevereiro.
As altas ficaram por conta de frutas (5,32%), que com a sazonalidade da oferta contribuiu para a alta no grupo de Alimentação e bebidas (0,07%). “Apesar disto, também por conta da oferta, os preços das carnes (-1,18%), do tomate (-5,31%) e do frango inteiro (-2,85%) caíram”, comenta Fernando Gonçalves, gerente do Índice de Preços de Consumidor Amplo (IPCA). O aumento dos planos de saúde e o reajuste nas tarifas de energia elétrica do Rio de Janeiro também participaram significativamente na composição da inflação de março.
Os dados do índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados hoje pelo IBGE, mostram que a inflação do mês (0,09%) e o acumulado no ano (0,70%) registraram o menor nível para um mês de março desde a implantação do Plano Real em 1994. Nos últimos doze meses, o índice acumulou 2,68%. Em março de 2017, a taxa atingiu 0,25%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 02 de março a 29 de março de 2018 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de janeiro a 01 de março de 2018 (base).