IBGE: Taxa de desemprego recua 1,6% e atinge 13,5 milhões

O IBGE divulga hoje a nova série da PNAD Contínua, que foi reponderada devido a, entre outros fatores, a mudança na forma de coleta de pesquisa, durante a pandemia de Covid-19.

A nota técnica do IBGE sobre essa reponderação pode ser acessada aqui

Indicador/PeríodoJul-Ago-Set 2021
Abr-Mai-Jun 2021

Jul-Ago-Set 2020

Taxa de desocupação
12,60%
14,20%
14,90%

Taxa de subutilização
26,50%
28,50%

30,40%

Rendimento real habitual
R$2.459
R$2.562

R$2.766

Variação do rendimento habitual em relação a:
-4,00%

-11,10%

taxa de desocupação (12,6%) do trimestre móvel de julho a setembro de 2021 mostrou recuo de 1,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de abril a junho de 2021 (14,2%) e de 2,2 p.p. frente ao mesmo trimestre móvel de 2020 (14,9%).

população desocupada (13,5 milhões de pessoas) diminuiu 9,3% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em junho (14,8 milhões de pessoas) e 7,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) ante ao mesmo trimestre móvel de 2020 (14,6 milhões de desocupados).

população ocupada (93,0 milhões de pessoas) cresceu 4,0% (3,6 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e 11,4% (9,5 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre móvel de 2020.

nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,1%, subiu 2,0 p.p frente ao trimestre de abril a junho de 2021 (52,1%) e de 5,1 pontos percentuais frente ao mesmo período do ano anterior (49,0%).

taxa composta de subutilização (26,5%) caiu 2,0 p.p. em relação ao trimestre de abril a junho de 2021 (28,5%) e 3,9 p.p. ante ao mesmo trimestre de 2020 (30,4%).

população subutilizada (30,7 milhões de pessoas) diminuiu 5,7% (menos 1,9 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior (32,6 milhões de pessoas) e 8,9 p.p. (menos 3,0 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2020 (33,7 milhões de pessoas subutilizadas).

população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (7,8 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior (7,7 milhões de pessoas) e crescimento em relação ao ano anterior (6,3 milhões de pessoas).

população fora da força de trabalho (65,5 milhões de pessoas) recuou 2,7% (menos 1,8 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e caiu 9,4% no ano (menos 6,8 milhões de pessoas).

população desalentada (5,1 milhões de pessoas) teve redução de 6,5% (menos 360 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e de 12,4% frente a igual período de 2020 (5,9 milhões de pessoas).

percentual de desalentados na força de trabalho (4,6%) variou -0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (5,0%) e -1,0 p.p. na comparação com igual trimestre de 2020 (5,6%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,5 milhões de pessoas, subindo 4,4% (mais 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,6% (mais 2,7 milhões de pessoas) frente a 2020.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (11,7 milhões de pessoas) apresentou elevação de 10,2% (1,1 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 23,1% (2,2 milhões de pessoas) em relação a igual trimestre de 2020.

O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) cresceu 3,3% (817 mil pessoas) na comparação mensal e 18,4% (4,0 milhões de pessoas) na comparação anual.

O número de trabalhadores domésticos (5,4 milhões de pessoas) aumentou 9,2% no confronto com o trimestre de abril a junho e 21,3% frente a igual período de 2020.

taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada, ou 38 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 40,0% e, no mesmo trimestre de 2020, 38,0%.

rendimento real habitual (R$ 2.459) caiu 4,0% frente ao trimestre anterior e recuou 11,1% relação a igual trimestre de 2020. A massa de rendimento real habitual (R$ 223,5 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.

Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2021

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No trimestre móvel de julho a setembro de 2021, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 106,4 milhões de pessoas cresceu 2,1% (2,2 milhões pessoas) frente ao trimestre de abril a junho de 2021 e 8,6% (8,4 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

Os grupamentos de atividades em alta frente ao trimestre móvel anterior, foram: Indústria Geral (6,3%, ou mais 721 mil pessoas), Construção (7,3%, ou mais 489 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,5%, ou mais 1,2 milhão de pessoas), Alojamento e alimentação (11,0%, ou mais 486 mil pessoas) e Serviços domésticos (8,9%, ou mais 444 mil pessoas).

Ante o mesmo trimestre móvel de 2020, houve aumento nos grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (9,7%, ou mais 803 mil pessoas), Indústria Geral (10,7%, ou mais 1,2 milhão de pessoas), Construção (20,1%, ou mais 1,2 milhão de pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (13,4%, ou mais 2,1 milhões de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (12,6%, ou mais 537 mil pessoas), Alojamento e alimentação (26,5%, ou mais 1,0 milhão de pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (10,4%, ou mais 1,0 milhão de pessoas), Outros serviços (8,7%, ou mais 351 mil pessoas) e Serviços domésticos (21,3%, ou mais 952 mil pessoas).

Nenhum dos grupamentos de atividades teve crescimento no rendimento médio real habitual, frente ao trimestre anterior, mas as reduções foram em: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,6%, ou menos R$ 53) Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,7%, ou menos R$ 218) e Serviços domésticos (3,1%, ou menos R$ 30).

Taxa composta de subutilização – Trimestres de julho a setembro – Brasil – 2012 a 2021 (%)

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Frente ao trimestre de julho a setembro de 2020 também não houve crescimento em qualquer categoria. Mas houve redução de rendimento em: Indústria (14,7%, ou menos R$ 428), Construção (7,3%, ou menos R$ 146), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (12,3%, ou menos R$ 271), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (9,6%, ou menos R$ 376), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (9,8%, ou menos R$ 393), Outros serviços (6,2%, ou menos R$ 120) e Serviços domésticos (7,6%, ou menos R$ 76).

Com relação ao rendimento quanto às posições de ocupação não houve crescimento em nenhuma categoria frente ao trimestre anterior. Empregado com carteira de trabalho assinada caiu 3,0% (menos R$ 73); Trabalhador doméstico, 3,1% (menos R$ 30), e Empregado no setor público, 5,5% (menos R$ 225). As categorias de Empregador e Conta própria não apresentaram variações significativas. Já em relação a igual período de 2020, houve queda em todas as posições.

O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (7,8 milhões) mostrou estabilidade ante o trimestre anterior (7,7 milhões de pessoas) e alta de 23,9% na comparação anual (6,3 milhões de pessoas).

*Informações Agência Brasil de Notícias
Foto:

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