Por Cristiane Barbosa
A inovação é a matéria-prima das grandes ideias. E como afirmava o matemático Albert Einstein: “Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela”. É com base nessa premissa que muito tem se discutido sobre a importância estratégica da inovação tecnológica para os países em desenvolvimento. ...
Por Cristiane Barbosa
A inovação é a matéria-prima das grandes ideias. E como afirmava o matemático Albert Einstein: “Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela”. É com base nessa premissa que muito tem se discutido sobre a importância estratégica da inovação tecnológica para os países em desenvolvimento.
E ainda nesse sentido, o Brasil está com um caminho bem longo a percorrer para chegar nos patamares dos grandes centros. Para se ter uma ideia do cenário, com a 6ª posição mundial na economia, o País caiu para o 64º lugar em movimento igual ao da maioria dos países emergentes, segundo dados do Índice Global de Inovação 2013. O ranking produzido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), Instituto Insead e Universidade Cornell mostra que o País é apenas o oitavo colocado na América Latina e Caribe, atrás de Chile (46º), Uruguai (52º), Argentina (56º) e México (63º). Em comparação com 2011, a queda brasileira foi de 17 posições. Paulo Renato faz parte da equipe do Instituto Inovação, que já tem 14 anos de mercado. “Fomos a empresa pioneira em projetos de inovação no Brasil. Basicamente já trabalhamos em projetos de empresas, governos e universidades em todos os locais do Brasil, temos muito orgulho de ter ajudado o sistema de inovação do Brasil a evoluir”, explicou. Em específico o TroposLab é a Academia de Inovação e Empreendedorismo do Grupo Instituto Inovação. “Nele atuamos com capacitações e treinamentos para indução de uma cultura de inovação e o despertar do empreendedorismo nas pessoas e organizações”, especificou.
Já em relação ao volume de investimentos, o segmento registrou em 2014, US$ 114.33 milhões, um dos maiores aportes na série histórica desde 2010, quando foram aplicados US$ 53.71 milhões e em 2013 foi da ordem de US$ 50.48 milhões, conforme dados dos indicadores levantados pela autarquia. Na avaliação de especialistas e empresários do setor, as incertezas no cenário interno, este ano, são muito grandes, o que dificulta qualquer previsão para o comportamento da economia brasileira. De acordo com o empresário Nelson Azevedo, vice-presidente da Federação da Indústria do Estado do Amazonas (Fieam) e presidente do Sindicato das Indústrias de Relojoaria e Ourivesaria de Manaus, as previsões para o segmento não são animadoras. “Pelos resultados registrados no primeiro trimestre deste ano, é bem provável que o desempenho do setor industrial relojoeiro instalado no PIM seja menor que o registrado em 2014”, ponderou.
Nove anos da Lei no Amazonas
No Amazonas, a Lei de Inovação no Amazonas completa nove anos em 2015 e assim como a Lei Federal, a legislação Estadual trouxe avanços importantes para o Amazonas. As universidades e institutos de Pesquisa & Desenvolvimento estão mais voltados à geração de inovações e ao empreendedorismo de base tecnológica, com auxílio dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), previstos na Lei. A Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica (Protec) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Agência de Inovação Tecnológica da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) são exemplos de NITs, que aproximam a academia da indústria.
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