Lançada cartilha para conscientizar alunos da Amazônia sobre queimadas

O governo federal lançou uma cartilha para conscientizar a população da Amazônia sobre os riscos e prejuízos das queimadas para a saúde das pessoas e para a economia do país. O público alvo da publicação são os alunos do Ensino Fundamental 2. O lançamento ocorreu no Dia Internacional das Florestas, comemorado neste domingo.

O assunto foi um dos temas da entrevista que o vice-presidente Hamilton Mourão concedeu ao programa A Voz do Brasil, na última sexta-feira (19). Mourão disse que a escolha de alunos para direcionar o conteúdo foi feita porque esse público já iniciou os estudos sobre os biomas brasileiros e compreendem essa realidade: 

“Acreditamos que jovens conscientes vão atuar como multiplicadores do tema, passando essa mensagem a frente, para seus familiares e seus amigos”.

A cartilha Diga Sim à Vida e Não às Queimadas será distribuída aos jovens pelo Ministério da Educação e também por outros ministérios que integram o Conselho da Amazônia Legal, assim como pelos governos e secretarias do Meio Ambiente dos nove estados que fazem parte da Amazônia Legal. O conteúdo, em um formato diferente, também estará disponível nas mídias sociais.

“Nós sabemos que [rede social] é um dos principais instrumentos que os jovens usam para sua comunicação, e também [vamos usar] veículos de comunicação nacionais e regionais. Destaco que o conteúdo da cartilha busca apresentar os riscos que as queimadas oferecem e estimular o uso de métodos alternativos e mais seguros no preparo do campo e também visa a orientar as medidas de proteção à saúde, que pode ser abalada em função da fumaça” disse Mourão.

Durante a entrevista, Mourão também comentou sobre a Operação Verde Brasil 2, implementada para o combate ao desmatamento e às queimadas ilegais na Amazônia. “Viemos obtendo sucesso hoje em dia com redução de 23% do desmatamento ilegal”, disse.

A cartilha é um reforço à campanha de mesmo nome, lançada no ano passado, que contou com uma série de peças de conscientização sobre o tema.

Por Agência Brasil – Brasília

Edição: Denise Griesinger

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