Por Waldick Junior
O estado do Pará deve receber até US$ 13.9 milhões de investimentos em mineração entre 2023 e 2027, segundo uma previsão divulgada nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), entidade que representa empresas do setor. Outro destaque da região amazônica é o estado do Amazonas, visto como uma potência de mineração, que deve receber US$ 2.5 milhões em investimentos no mesmo período.
Os dados estão no novo relatório de desempenho do setor referente ao 1º trimestre deste ano, divulgado pelo Ibram. Depois do Pará, que ocupa o topo do ranking, estão os estados de Minas Gerais e Bahia, ambos com previsão para recebimento de US$ 11.4 milhões e US$ 10.2 milhões em investimentos, respectivamente. Em todo o país, a estimativa é que os investimentos alcancem a cifra de US$ 50 bilhões até 2027.
“Aqueles minerais que são responsáveis por essa maior porção [de investimentos] são o minério de ferro, o cobre, os fertilizantes, a logística e os projetos socioambientais”, afirmou o diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do Ibram, Julio Cesar Nery Ferreira.
Em valores, o que mais se destaca é o minério de ferro, com previsão de US$ 16.9 milhões em investimentos. O segundo lugar fica para as ações socioambientais, com US$ 6.55 milhões. Em terceiro lugar vem os fertilizantes (US$ 5.22 milhões), seguidos por bauxita (US$ 4.96 milhões) e cobre (US$ 4.74 milhões).
O mesmo relatório coloca o Pará como segundo estado do país com maior faturamento no setor de mineração no 1º trimestre deste ano, com R$ 18,8 bilhões. É o único estado da Amazônia a registrar uma posição de relevância. O primeiro lugar ficou com Minas Gerais, que faturou R$ 21,9 bilhões nos três primeiros meses do ano.