Minério de ferro oscila na China com usinas siderúrgicas aumentando produção

Contrato mais negociado em janeiro na Dalian Commodity Exchange chegou a subir 2,1%, para 721,50 iuanes (US$ 105,38) a tonelada, mas fechou em queda de 0,2%, a 705,50 iuanes a tonelada

Os preços do minério de ferro na China atingiram o maior nível em mais de uma semana nesta quinta-feira (25), à medida que as siderúrgicas domésticas aumentaram a produção, mas as perspectivas de demanda permanecem incertas em meio a uma onda de calor e crise imobiliária no país.

O minério de ferro mais negociado em janeiro na Dalian Commodity Exchange chegou a subir 2,1%, para 721,50 iuanes (US$ 105,38) a tonelada, seu maior nível desde 17 de agosto, antes de recuar e fechar em queda de 0,2%, a 705,50 iuanes a tonelada.

Na Bolsa de Singapura, o contrato de outubro mais negociado também atingiu seu maior nível desde 17 de agosto, mas encerrou em queda de 0,5%, a US$ 103,15 a tonelada.

O minério de ferro spot para entrega na China ficou estável em US$ 105,50 a tonelada nesta quinta-feira, mostraram dados da consultoria SteelHome.

“As usinas domésticas na China não têm muitos estoques. Recentemente, voltaram a ter lucro. A produção aumentará muito mais, já que algumas grandes usinas não retomaram a produção muito rapidamente antes”, disse um trader da China.

Em 19 de agosto, o estoque de bobinas laminadas a quente na China caiu para 2,9 milhões de toneladas, o menor nível desde 2 de junho, e o estoque de vergalhão foi o menor desde 28 de janeiro, em 5,4 milhões de toneladas, mostraram os dados da SteelHome.

“A temperatura de agosto está muito alta na China. A demanda de setembro será melhor”, disse o trader.

O movimento da China para apoiar sua economia, incluindo o financiamento de projetos de infraestrutura, também elevou o sentimento do mercado.

No entanto, a China continua a experimentar um clima extremamente quente que prejudicou a atividade de construção, enquanto as restrições para preservar a energia elétrica no país também prejudicaram as indústrias.

Fonte: Reuters

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