O recém-empossado diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, visitou pela primeira vez a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) para tratar sobre as perspectivas da mineração no Brasil, especialmente no Pará, grande estado minerador. Durante o encontro, também falou sobre o evento “Pará: Oportunidades de investimentos no setor mineral”, que será realizado no dia 20 de junho, das 14 às 19 horas, no Auditório Albano Franco, da Fiepa.
Promovido em parceria com o Governo do Estado e Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), com o apoio do Sistema Fiepa, o evento contará com nomes importantes do setor produtivo que discutirão o panorama da atividade mineral no Estado, com destaque para as oportunidades existentes na região, e outros aspectos relacionados ao financiamento, seja ele estadual, nacional ou global.
O evento, que na abertura contará com as presenças do governador do Estado Helder Barbalho e do presidente do Sistema Fiepa, José Conrado Santos, será composto por três blocos temáticos. Tendo como moderador o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), José Fernando Gomes, o primeiro bloco abordará os temas “Avanço do conhecimento geológico no Pará e oportunidades presentes e futuras: Projeto Rio Maria e outros”, apresentado pelo Serviço Geológico Brasileiro (CPRM); e “Panorama da atividade mineral no Pará: áreas oneradas x disponibilidade (previsão de novos editais)”, com a Agência Nacional de Mineração (ANM).
De acordo com Jungmann, o objetivo do evento é trazer investimentos para o setor produtivo no Pará. “Sem dúvida, o Pará é um estado-chave para o setor produtivo do Brasil, e é preciso investimento para desenvolver essa riqueza enorme que tem aqui e favorecer o povo paraense trazendo, sobretudo, dividendos estruturantes e permanentes, além de promover a elevação do nível de vida, recolher impostos e apostar no desenvolvimento desse grande Estado”, afirmou o presidente do Ibram.
O presidente do Sistema Fiepa, José Conrado Santos, ressalta que a união das entidades de classe contribui para fomentar a atividade no Estado. “O setor mineral tem uma importante contribuição econômica e social para o Estado do Pará. Investir em mais projetos é uma grande oportunidade para aumentar cada vez mais esses benefícios que ele traz para o desenvolvimento local”, observou.
O segundo bloco, que terá como moderador o presidente do Simineral Guido Germani, vai focar nas questões de financiamento. Pedro Paulo Dias, secretário nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME) que vai apresentar a “Rede Invest Mining” especializada em financiamento da mineração no Brasil. Em seguida, o diretor na América do Sul da Bolsa de Valores de Toronto (TMX), Guillaume Légaré, falará sobre “Financiamento de projetos minerais no Brasil – a visão da TMX”. Também participam do evento o Banco do Estado do Pará, Bndes e Banco da Amazônia, que apresentarão oportunidades de linhas de crédito e fomento.
Na última parte do evento, a partir das 17 horas, estarão em pauta os novos projetos e cases de sucesso da mineração, como o Projeto Tocantinzinho, o Projeto Boa Esperança e o Projeto Vermelho.
Sobre a gestão à frente do Instituto Brasileiro de Mineração, Jungmann afirma que a intenção é fortalecer a atuação da entidade no Estado. “Como presidente do IBRAM pretendo estar muito mais presente aqui neste Estado tão hospitaleiro com gente que contribui com o desenvolvimento do Pará e do Brasil e nesta reunião aqui, com a diretoria da Fiepa, trocamos ideias, traçamos planos e vamos seguir adiante”, afirmou.
Acompanhado pelo gerente executivo do Ibram Amazônia, Anderson Santos, e pelo diretor de Relações com Associados e Municípios, Alexandre Valladares Mello, Raul Jungmann foi recepcionado na Fiepa pelo presidente da entidade, José Conrado Santos; pelos vice-presidentes executivos, Marcos Marcelino de Oliveira e José Maria Mendonça; pelo diretor executivo da Fiepa, Ivanildo Pontes; pelo diretor do Senai e superintendente do Sesi, Dário Lemos, e pelo superintendente do Instituto Euvaldo Lodi, Carlos Auad.
Fonte: Fiepa
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