Plano Regional de Mobilidade e Logística da Baixada Santista é apresentado em audiência pública

Objetivo do plano é criar soluções para os problemas de mobilidade na região para os próximos 20 anos

A Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) apresentou, nesta quinta-feira (8), em audiência pública em Santos, no litoral de São Paulo, os resultados do Plano Regional de Mobilidade e Logística da Baixada Santista (PRMSL-BS). De acordo com a Agência, o objetivo do documento é esquematizar soluções de problemas para os próximos anos.

De acordo com a Agem, a definição de uma rede integrada do sistema cicloviário foi apontada como uma das ações prioritárias do Plano Regional de Mobilidade Sustentável e Logística da Baixada Santista. A integração do transporte coletivo público e a requalificação viária também foram identificadas como prioridades do plano.

O Plano identificou 15 tipos de ciclovias diferentes na Baixada Santista e propõe padronizar, conectar e fazer uma ciclovia metropolitana, além de melhorar a sinalização e implantar quiosques de apoio.

Sobre o transporte público, a intenção é uniformizar tarifas, melhorar as condições operacionais, corredores de ônibus, melhorias nos pontos de ônibus e reduzir a emissão de gás carbônico.

Para melhorar o tráfego entre as cidades, as conexões secas também foram citadas como a construção de um túnel entre Santos e Guarujá e uma ponte entre Bertioga e Guarujá. O objetivo é acabar os gargalos das travessias de barcas, balsas e passagens de navios.

O PRMSL-BS foi apresentado na Associação Comercial de Santos e é viabilizado por meio de um financiamento do Programa EUROCLIMA+, da União Europeia e em parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento –(AFD), sob a coordenação da Agem, segundo a própria Agência.

A Agem informou que o objetivo do plano regional é criar soluções para os problemas de mobilidade na região para os próximos 20 anos, envolvendo diversos aspectos, como transporte coletivo; infraestrutura rodoviária, hidroviária e ferroviária; integração regional; mobilidade a pé e por bicicletas, desigualdades socioespaciais; questões de gênero e raça; sustentabilidade e gestão pública.

Para chegar até a fase de audiência pública, outras etapas aconteceram como processos participativos, definição do plano de trabalho, coleta e análise de dados, definição de objetivos e estratégias para os próximos 20 anos, criação de um plano de ação e financiamento e organização de fóruns metropolitanos e oficinas temáticas.

A apresentação final deve ser feita no início de 2023, quando deverá ser realizado um Pacto Metropolitano pelos gestores dos nove municípios da região. As prefeituras da Baixada Santista devem assinar o plano, para que as ideias saiam do papel e para que os prefeitos possam solicitar verbas para as melhorias na mobilidade.

Fonte: g1

Publicidade

Últimas Notícias

Revista PIM Amazônia

Rolar para cima