Da Redação, com informações da Suframa
O valor total do faturamento que as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) acumularam de janeiro a novembro de 2023 foi de R$161,02 bilhões. Os dados são dos Indicadores de Desempenho do PIM, divulgados mensalmente pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
O destaque de crescimento foi para o setor de Vestuário e Calçados, e para o polo de Duas Rodas. O primeiro teve faturamento de R$ 46,47 milhões e crescimento de 47,13%, de janeiro a novembro de 2023, em relação ao mesmo período de 2022; já o polo de Duas Rodas, teve faturamento de R$ 28,44 bilhões e crescimento de 17,13%, em relação ao mesmo período de 2022.
A média mensal de empregos está em 112.533 colaboradores, incluindo efetivos, temporários e terceirizados. O valor é 1,50% maior que a média mensal no mesmo período de 2022.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, afirmou que a expectativa é positiva para 2024, com a diminuição gradativa da taxa básica de juros pelo Copom, acompanhada das mitigações dos efeitos da estiagem ocorrida em 2023, além dos efeitos da aprovação da reforma tributária.
“A capacidade de consumo das famílias tende a melhorar a partir da redução de juros, desaceleração da inflação e programas do governo federal, como o Desenrola, que reduzirá o endividamento das famílias e permitirá mais espaço para consumo. A promulgação da reforma tributária também traz estabilidade política, aumenta as expectativas dos empresários e oferece perspectivas de crescimento econômico a longo prazo”, observou Saraiva.
Outro ponto relevante para boas expectativas em 2024 é o recente anúncio, pelo governo federal, do programa Nova Indústria Brasil, que deverá abrir perspectivas para a indústria brasileira e, consequentemente, para o Polo Industrial de Manaus. A nova política industrial contará com ações de estímulo que passam pela oferta de linhas diferenciadas de financiamento, direcionamento das compras governamentais a produtos com quantidades mínimas de conteúdo local, estímulo à inovação, dentre outras ações, inclusive regulatórias.
“Nesse ambiente, as indústrias do PIM terão a oportunidade de alavancar novos investimentos com custos de financiamentos mais atraentes. Também temos metas estabelecidas pela política que são totalmente aderentes à produção na Amazônia e potencialmente capazes de promover transformações importantes no perfil da indústria local, como o estímulo à transformação digital, à bioeconomia e à transição e segurança energética”, destacou o superintendente.
A PIM Amazônia entrevistou uma especialista em economia e desenvolvimento regional para avaliar a nova política industrial brasileira, confira!