Da Redação, com informações do G1 – RS
Um imóvel residencial, de cinco pavimentos, desabou nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 23, em Gramado (RS). Todos os moradores do local já haviam sido desalojados no domingo, 19, e, de acordo com a prefeitura do município, não houve registro de feridos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o desabamento foi registrado por volta das 6h. O Residencial Condado Ana Carolina fica distante apenas dez minutos do centro da cidade e às proximidades de um dos mais famosos pontos turísticos de Gramado: o Lago Negro. A localização turistica também faz com que a vizinhança seja rédio é repleta de pousadas e hotéis de luxo. Até o momento, não houve deslizamento de massas em decorrência do desabamento, informam as autoridades.
O residencial apresentava uma área total construída de 3.363.64 m² em 5 pavimentos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local segue interditado e isolado, pois a instabilidade no solo permanece.
Desde quarta-feira, dezenas de moradores de Gramado tiveram que deixar suas residências após o surgimento de rachaduras no solo em diversos bairros do município, durante as chuvas que atingem o estado desde o fim de semana.
O prédio que caiu nesta quinta fica em cima do morro e já era dado como condenado. Devido à instabilidade do solo, segundo as autoridades, não foi possível fazer a implosão da edificação sem correr o risco de causar danos maiores.
Segundo a prefeitura de Gramado, 31 pessoas estão em um abrigo montado no ginásio da Escola Senador Salgado Filho e o restante em casas de familiares e conhecidos.
Rachaduras – Desde quarta-feira, rachaduras vem aparecendo nas ruas de Gramado. O Serviço Geológico do Brasil avaliou a situação nos bairros Três Pinheiros e Planalto, além de locais como Perimetral e Ladeira das Azaleias, onde há rachaduras no solo e risco de queda de barreiras, de acordo com a prefeitura.
Um relatório será elaborado para direcionar a tomada de decisão do município.
A prefeitura de Gramado ressalta que “a instabilidade do solo segue, e o episódio do colapso é apenas uma das situações de risco”. Portanto, o local onde estava o prédio e o bairro Três Pinheiros seguem isolados.