Os alunos tiveram acesso a vídeos institucionais relacionados ao Polo Industrial de Manaus e foram incentivados a fazer uma redação sobre o assunto

Como parte das comemorações alusivas aos 55 anos de criação da Autarquia, a Suframa retomou na tarde desta terça-feira (26), as atividades do projeto “Suframa nas Escolas”. A ação reuniu aproximadamente 120 estudantes no auditório do Ceti Gilberto Mestrinho, localizado no bairro Educandos, zona Sul de Manaus, com a proposta de capacitá-los sobre a importância da organização e do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) nos aspectos econômico, social e ambiental, tanto para a área de abrangência (Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e Macapá e Santana, no Amapá) quanto para o próprio País como um todo.

Além da palestra ministrada pela coordenadora-geral de Estudos Econômicos e Empresariais (Cogec/Suframa), Ana Maria Souza, os alunos tiveram acesso a vídeos institucionais relacionados ao Polo Industrial de Manaus e foram incentivados a fazer uma redação sobre o assunto. Os autores dos melhores trabalhos terão a oportunidade de conhecer pessoalmente o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e a fábrica Caloi, sendo 20 para cada um.

As visitas serão coordenadas pela própria Suframa, por meio da equipe que coordena o projeto, que tem como público-alvo inicial, os estudantes finalistas do nível médio das escolas públicas da capital amazonense. Isso pode ser estendido a outros estados que compõem a área de atuação da Suframa.

A meta é realizar até dez ações educativas (duas por mês) nas escolas, em um período de cinco meses, e alcançar o mínimo de 400 estudantes. A próxima é nesta quinta-feira (28), na Rui Araújo, localizada na avenida Carvalho Leal, bairro Cachoeirinha, zona Sul.

Os trabalhos que marcaram a retomada do Suframa nas Escolas – que em 2005 chegou a realizar 30 palestras e alcançou quase 2.500 alunos somente na capitam amazonense – foram abertos pelo superintendente da Autarquia, Algacir Polsin, e contaram com a presença de alguns dos demais servidores voluntários que integram o projeto.

Na ocasião, Polsin destacou a importância da formação escolar e as oportunidades que os alunos têm pela frente em termos profissionais, com a preservação do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) e a presença de grandes empresas no PIM.

“Além de mostrar o polo, por meio deste e de outros projetos, nós queremos apresentar para vocês, jovens, o mundo que há pela frente quando saírem da escola. Queremos que se preparem para as janelas de oportunidades que exitem e que são inúmeras, como o mercado de programadores de informática. O setor está com um mercado superaquecido, sobrando emprego na praça, com bons salários. Então, isso é uma vertente que você pode ser bem aproveitada”, exemplificou o superintendente.

Metodologia
Até novembro, um grupo de 14 servidores da Suframa se revezará na apresentação das palestras. Aliada à reunião de alinhamento de metodologia pedagógica, voluntários como a própria Ana Maria aproveitam a experiência de mais de 20 anos para ressaltar a importância histórica do modelo econômico para a região e para a subsistência e crescimento da população.

Numa linguagem bem didática e super descontraída, Ana Maria conseguiu prender a atenção dos estudantes, ao fazer uma viagem no tempo que dá o tom ao conteúdo em questão, com abordagens
que vão desde a época áurea da borracha e a criação da ZFM em 1967, até comparativos como a substituição natural do “velho” walkman com as mais recentes inovações também produzidas no PIM: celulares, motocicletas, videogames…

Além de exposição de slides, as palestras contam com arquivos multimídia, incluindo um vídeo de animação sobre a ZFM, com duração de pouco mais de um minuto, cedido por cortesia pela Rede Amazônica de Televisão, e outro gravado em parceria com a TV Encontro das Águas, de dois minutos. Este último, inclusive, conta com a participação de servidores da Autarquia.

Os palestrantes também receberam um texto elaborado pela Cogec/Suframa, para servir de base inicial na elaboração do conteúdo das apresentações.

Fonte: Suframa