Por Margarida Galvão
Implantar em Roraima um eixo de produção agrícola, visando incluir o Estado no cenário nacional do agronegócio, faz parte da plataforma de trabalho da governadora Maria Suely Campos (PP), em seu primeiro mandato. Articulação neste sentido está sendo feita com produtores de soja do Mato Grosso e Paraná para que o plantio ocorra no período da entressafra....
Por Margarida Galvão
Implantar em Roraima um eixo de produção agrícola, visando incluir o Estado no cenário nacional do agronegócio, faz parte da plataforma de trabalho da governadora Maria Suely Campos (PP), em seu primeiro mandato. Articulação neste sentido está sendo feita com produtores de soja do Mato Grosso e Paraná para que o plantio ocorra no período da entressafra.
Um dos desafios do governo de Suely Campos é tentar aumentar o Produto Interno Bruto de Roraima, cuja economia é baseada principalmente na produção de soja, arroz, madeira e couro. Dados de campanha da governadora apontam que o PIB roraimense, em 2014, estimado em R$ 6,9 bilhões, representa apenas 0,17% do total nacional e é o menor entre os Estados brasileiros. Nesta entrevista concedida à Revista PIM Amazônia, por ocasião de sua vinda a Manaus para participar da 269ª reunião ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), no dia 30 de abril, a governadora de Roraima ressaltou seu interesse em realizar parceria com o Amazonas para obter tecnologia originada na Zona Franca de Manaus (ZFM). Leia a entrevista na íntegra.
Revista PIM Amazônia – Qual a importância da ZFM para Roraima?
Maria Suely Campos – Roraima e o Amazonas têm muitas coisas em comum: Os benefícios fiscais. Como Roraima precisa avançar em tecnologia, estamos buscando um termo de parceria com o Amazonas com relação à tecnologia, que aqui já é bem avançada. Sendo Roraima um Estado tão pequeno, o menor da federação, é importante para nós estreitar esse relacionamento com este Estado amazonense, principalmente na busca de tecnologia para colocar a serviço do governo.
RPIM – Governadora, quais os benefícios que o modelo ZFM tem gerado para o seu Estado?
Suely Campos – Os preços dos produtos fabricados na ZFM findam saindo mais em conta para nosso Estado, em relação aos demais da federação, porque as fábricas estão do nosso lado e isso se torna benéfico.
RPIM – Qual a sua avaliação sobre o atual cenário econômico brasileiro e quais os reflexos gerados em Roraima?
Suely Campos – O País vivencia uma situação muito delicada, uma economia em crise; então todos os governadores estão buscando alternativas para essa economia alavancar. No nosso Estado, por exemplo, estamos tentando buscar investimentos no Sul do País, inclusive no Paraná, com o objetivo de trazer investidores para acelerar o nosso crescimento econômico por meio da produção. Esse é o nosso foco. Roraima vive uma economia muito incipiente, que é a economia do contracheque.
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