Por Ligia Tuon / CNN Brasil
O setor de serviços registrou variação de 0,9% na passagem de agosto para setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (11). Trata-se do quinto resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 4,9% no período.
O crescimento no acumulado do ano foi de 8,6%, frente a igual período de 2021. Em 12 meses, o avanço passa de 9% em agosto para 8,9% em setembro. Já em relação a setembro de 2021, o avanço é de 9,7%.
O mercado esperava alta mensal de 0,3% e avanço de 8,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo o Instituto, “com isso, o setor não só ampliou o distanciamento em relação ao nível pré-pandemia, já que se encontra 11,8% acima de fevereiro de 2020, como também alcançou o patamar mais elevado da série histórica iniciada em 2011, superando novembro de 2014. Em relação a setembro de 2021, o volume de serviços avançou 9,7%, décima nona taxa positiva consecutiva”.
O setor de turismo cresceu 0,4% na passagem de agosto para setembro, terceiro resultado positivo seguido, acumulando ganho de 3,2% no período. O segmento encontra-se 0,7% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 6,7% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Já o volume de transporte de passageiros cresceu 1,6% em setembro, após queda de 0,5% em agosto. O segmento está 1,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 21% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
O volume do transporte de cargas, por sua vez, teve variação negativa de 0,5% em setembro de 2022, após ganho de 22,5% entre setembro de 2021 e agosto de 2022. O segmento se situa 0,5% abaixo do ponto mais alto de sua série, alcançado no mês anterior. Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 33,7% acima de fevereiro de 2020.
No mês, 19 das 27 unidades da federação registraram resultado positivo no volume de vendas do setor, na comparação com agosto. “Os impactos mais importantes vieram de Rio de Janeiro (0,7%), seguido por Santa Catarina (2,6%), Rio Grande do Sul (1,0%) e São Paulo (0,1%). Em contrapartida, Paraná (-2,3%) exerceu a principal influência negativa, seguido por Pernambuco (-1,6%) e Minas Gerais (-0,2%)”.