Superávit comercial chega a US$ 2,2 bi, o menor desde 2014

Atracação de navios no Caís do Porto do Rio de Janeiro. Foto: Agência Brasil

O Brasil apresentou superávit comercial de US$ 2,246 bilhões, em setembro, o menor resultado para o mês desde 2014, informou ontem (1º) a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia. O resultado do mês passado foi 59,9% inferior, pela média diária, ao alcançado em igual período de 2018 (US$ 5,071 bilhões).

Em setembro, as exportações chegaram a US$ 18,740 bilhões, com retração de 11,6% em relação a setembro de 2018 e crescimento de 4,7% em relação a agosto, pela média diária.

As importações totalizaram US$ 16,494 bilhões, com aumento de 5,7% em relação a setembro de 2018 e crescimento de 11% sobre agosto deste ano.

No acumulado de janeiro a setembro de 2019, as exportações chegaram a US$ 167,379 bilhões, com queda de 6%, considerando a média diária na comparação com igual período do ano passado. As importações somaram US$ 133,589 bilhões, com queda de 1,8%, pela média diária, sobre igual período de 2018.

Com isso, o saldo comercial acumulou superávit de US$ 33,790 bilhões, 19,5% inferior ao registrado de janeiro a setembro de 2018.

Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão, a retração no comércio exterior ocorre pela menor atividade econômica mundial. “O principal motivo que os organismos internacionais apontam que a retração da economia mundial é devido à guerra comercial [entre Estados Unidos e China]”, disse.

Estimativas

Com exportações menores, o governo espera por um superávit comercial menor este ano. Em julho, o governo previa superávit comercial de US$ 56,7 bilhões e agora o valor caiu para US$ 41,8 bilhões, com queda de 28% em relação a 2018. A previsão está abaixo da estimativa do mercado financeiro (pequisa Focus do Banco Central), que projeta superávit comercial de US$ 51,7 bilhões.

*Informações Agência Brasil de Notícias
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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